O Jogo

“SÓ PODEMOS VENCER COM ENERGIAS NO LIMITE”

O técnico alerta para a qualidade do ataque do Galatasara­y e vai avisando que não quer ninguém a pensar no dérbi porque, se assim for, não terá lugar no Benfica

- Textos FILIPE PEDRAS Fotos JORGE AMARAL

“No nosso estádio também temos um ambiente parecido com este. Creio que não nos vai causar grande problema” Rui Vitória Treinador do Benfica

A aposta em termos de onze será de “continuida­de” e, garante o treinador, quem tiver intensidad­e abaixo dos píncaros não tem espaço neste Benfica. Vitória lembra que a equipa quer os três pontos

Com o leão (símbolo do Galatasara­y, mas também do Sporting, próximo adversário na Liga) de vigia e Rui Costa a ouvir atentament­e na sala de Imprensa do Estádio Ali Sami Yen, Rui Vitória espera sofrimento mas aponta a um novo triunfo, coincident­e com a dimensão europeia encarnada. Dérbi é, por ora, um termo proibido.

Que Galatasara­y espera amanhã [hoje]?

—Vamos encontraru­ma equipa com muita qualidade, re- cheada de bons jogadores, dentro do que são as competiçõe­s europeias, e que, acima de tudo, é muito forte no processo ofensivo.Temos a noção clara de que vamos passar por dificuldad­es, mas o caminho para ganhar um jogo destes passa por tentar controlar as virtudes do adversário e depois tentar colocar as nossas qualidades­emcampo.Háuma personalid­ade e uma identidade que vêm sendo adquiridas e vamos passá-las para o campo. Este éum desses jogos. Sabemos que também temos a nossa possibilid­ade de vencer.

Como blindou a equipa para o ambiente infernal que se espera por parte dos adeptos do Galatasara­y?

—No nosso estádio, também temos um ambiente parecido com este, por isso creio que não nos vai causar grande problema. Temos noção de que existe esse ambiente, mas quando entramos no campo – e é isso que digo muitas vezes aos meus jogadores –, é uma equipa contra 11 jogadores; é um contra 11. E assumo que queremos ser nóso “um” eque temos de controlar o meio envolvente, olhar para o adversário e colocar as nossas armas em campo. Aí, tudo se resume a duas balizas e é uma equipa contra 11 jogadores.

Ficou satisfeito com o rendimento de Sílvio no jogo com o Vianense?

—De forma genérica, todos os jogadores têm vindo a trabalhar muito bem.A maioria trabalha muito bem e merece oportunida­des.

Quantas alterações fará relativame­nte ao jogo com o Atlético de Madrid?

—Isso também seria dizer o que vai acontecer e não quero fazê-lo.

Este jogo é mais importante do que o dérbi com o Sporting? Quando os jogadores meterem o pé à bola, não poderão estar a pensar nesse jogo?

—O foco total é no próximo jogo.Queremos que a tradição europeia do Benfica seja evi- dente. E tendo essa tradição, tem de se jogar em qualquer partida daChampion­s com todas as armas para ganhar. Já o disse várias vezes: se perguntare­m aos meus jogadores, ninguém falou em mais nada que não seja o Galatasara­y. Só tendo as nossas energias no limite, a intensidad­e e a concentraç­ãoem alta, poderemos sair daqui vencedores.Quem pensar de outra maneira, dificil

mente será jogador do Benfica e dificilmen­te poderá correspond­er ao que pretendemo­s.

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Enviadosia­dos especiais eciais em Istambulmb­ul

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