Gaitán mantém cláusula de saída
Agente do 10 em Lisboa para negociar, mas contrato só será estendido se a revisão for substancial
Gorada a venda durante a janela de transferências do verão, a SAD encarnada aponta a saída apenas no final desta época, pelos mesmos 35 milhões de euros que o Al-Ahli Dubai bateu no final de agosto
Gaitán está prestes a ver negociada a sua revisão salarial. Tal como O JOGO adiantou nos primeiros dias do mês passado, a SAD está disposta a rever em alta o atual vencimento do camisola 10, depois de este se ter uma vez mais mantido no plantel.O empresário do jogador, José Iribarren, é esperado nos próximos dias em Lisboa para negociar com Luís Filipe Vieira o novo salário, mas entre as partes parece desde já existirum entendimento: a cláusula de rescisão, estipuladanos35 milhões de euros, é para manter. Gaitán renovou no ano passado até 2018 e viu a multa rescisória baixar de 45 para 35 milhões, como forma de facilitar a saída. Na altura, o canhoto passou a auferir acima de um milhão de euros líquidos por ano, mas Luís Filipe Vieira pretende dilatar os números. Gaitán deseja ver a folha salarialmaisde acordocom a sua influência na equipa, pelo que a ideia será colocar-se ao nível dos mais bem pagos do plantel. De resto, sabe O JOGO, será só de acordo com o valor do aumento que poderá avançar uma extensão também nos anos de contrato, neste caso, até 2019 ou 2020. Para além disso, a ideia de Luís Filipe Vieira continua a passar pela transferência do jogador, mas apenas no final da época. A saída em janeiro dar-se-á apenas na condição de algum clube bater a cláusula de rescisão e, refira-se, seja também do agrado de Gaitán. É que, perto do fecho da última janela de transferências, o jogador recusou um salário anual na casa dos cinco milhões de euros para jogar no Al-Ahli e foi esse o único motivo para não ter saído, pois o emblema do Dubai bateu os 35 milhões de euros.