Gaitán diz adeus à luz
Venda do camisola 10 do Benfica já está a ser tratada pelo superagente Jorge Mendes
O Atlético de Madrid não perdeu o camisola 10 de vista e também na Premier League há interessados. Luís Filipe Vieira já decidiu que é para vender e Jorge Mendes tem procuração para negociar
Ao cair do pano da sua sexta temporada de águia ao peito, Gaitán deverá realizar no próximo domingo o seu último jogo pelo Benfica no Estádio da Luz. Ao que O JOGO apurou, e após quatro saídas abortadas, esta é, pelo menos, a projeção lançada pelo presidente Luís Filipe Vieira, que tem bem clarificadas as ideias no que diz respeito ao internacional argentino: é para vender. E, sabe este jornal, o superagente Jorge Mendes já tem procuração para cozinhar o melhor negócio.
Apesar de ainda faltar disputar a final da Taça da Liga, em Coimbra, o camisola 10 terá depois de amanhã a oportunidade de se despedir em casa dos adeptos. O JOGO sabe que o Atlético de Madrid tem o canhoto na mira, até porque Diego Simeone é não só profundo conhecedor do seu futebol como confesso admirador do compatriota, o qual acredita poder emprestar versatilidade e criatividade à frente de ataque. Há pouco mais de um ano, a transferência para os colchoneros esteve muito perto de acontecer, mas o presidente das águias acabou por não chegar a acordo com o seu homólogo madrileno, Enrique Cerezo, e Gaitán manteve-se na Luz. Como forma de compensação por não ter deixado os bicampeões nacionais nessa altura, acabou por renovar no último mês de dezembro, tendo direito a aumento salarial, mas também da cláusula de rescisão. No contrato válido até 2019, a blindagem tornou a ser de 45 milhões de euros.
Além do Atlético, também na Premier League há mercado para o criativo, sendo que o Manchester United há largos meses vem sendo apontado como um possível destino – no final das duas últimas épocas esteve mesmo com um pé nos red devils. Certo é que, aos 28 anos, o próprio Gaitán tem noção de que esta será talvez a sua última oportunidade para rumaraum campeonato que considere mais competitivo, e onde possa dar o salto financeiro, rubricando o contrato da sua vida.
No que à conta bancária diz respeito, o argentino até já recusou em agosto do ano passado a possibilidade de auferir 3,5 milhões de euros líquidos no AlAhli Dubai – clube que pagava os 35 milhões de euros da então cláusula de rescisão –, por ter a intenção de poder atuar numa equipa de ponta na Europa.