O Jogo

Ederson é para dividir milhões

PASSE Rio Ave mantém 50 por cento dos direitos económicos e, por sua vez, tem acordo com a Gestifute

- FILIPE PEDRAS ANDRÉ VELOSO GOMES

Da venda do guarda-redes, o Benfica apenas terá direito a metade do encaixe, pois terá de enviar o resto para Vila do Conde. Aí, há um entendimen­to para dar uma fatia à empresa de Jorge Mendes

O Benfica detém apenas metade dos direitos económicos de Ederson, apurou O JOGO. Os restantes 50 por cento estão nas mãos do Rio Ave, sabendo o nosso jornal que os vila-condenses têm um acordo com a Gestifute para a distribuiç­ão de parte da fatia que couber ao clube na altura da venda do guarda-redes a novo emblema.

Na prática, significa isto que o encaixe financeiro – por mais avultado que seja – a realizar pela SAD benfiquist­a comum a transferên­cia do brasileiro nunca será totalmente canalizado para os cofres da Luz. Tal como O JOGO adiantou na última edição, Luís Filipe Vieira aponta a não menos de 20 milhões de euros para libertar Ederson, mas tomando este cenário como exemplo, para a sociedade anónima benfiquist­a ficariam“apenas” dez milhões de euros, com a restante fatia a ser posteriorm­ente dividida entre Rio Ave e a empresa encabeçada pelo empresário Jorge Mendes.

Apesar de esta época estar prestes a terminar, até ao momento a contrataçã­o de Ederson nunca foi oficialmen­te tornada pública na Comissão do Mercado de Valores Mobiliário­s (CMVM), nem consta em nenhum dos prospetos ou relatórios e contas da S AD qual a percentage­m detida dos direitos económicos do jogador. Certo é que o Inter de Milão já está em cima do jovem guarda-redes e os encarnados têm ainda maior perspetiva de valorizaçã­o com a presença de Ederson tanto na Copa América, como nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

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Ederson está na lista de reforços do Inter de Milão para a próxima época

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