Dérbi exige um reforço ao pequeno-almoço
Erwin Sanchez está expectante para ver a reação dos jogadores durante um jogo que vai começar às 11h45. Uma experiência inédita até para o treinador
O dérbi portuense, desta vez, não terá a intensidade de outros tempos. O Boavista tem as contas da permanência arrumadas há duas jornadas, e o FC Porto projeta já a final da Taça de Portugal
Uma vez assegurada a permanência, Erwin Sanchez enfrentaumdesafio“inusual” aterminarumaépocaemocionalmente exigente; a novidade do horário do jogo com o FC Porto. O dérbi portuense está marcadoparaas11h45deamanhã, o que para o treinador do Boavista “não é fácil, porque muda tudo completamente”, a começar pelo regime alimentar dos jogadores que “terão de fazer um pequeno-almoço reforçado por volta das 8h30”, cujo efeito não será idêntico ao de um treino matinal. “Teremos de ser profissionais, mesmo que não se goste de alguns horários; e chegarmos da melhor maneira ao jogo. É a primeira vez como jogador e como treinador” que Sanchez está perante o que considera ser até “um bom teste para a próxima época, já que a Liga prevê transmissões de jogos da I Liga a essa hora, com frequência.
Sendo tudo novidade, o treinador dos axadrezados espera “que os jogadores não sintam a mudança da hora e como reagirão”. O “dérbi com o FC Porto é sempre especial”, por isso Sanchez encontra aqui um aliciante extra para a sua equipa “acabar bem um período que tem sido muito duro” na luta pela permanência conseguida a duas jornadas do cair do pano da época 2015/16.
O Boavista visita o Dragão “onde, por norma, tem feito grandes jogos” e “onde todos gostam de jogar”, pelo que Sanchez sente que “será também “Dérbi é prémio especial para acabar bem um período muito duro. Vamos tentar superar ou igualar classificação” Sanchez um prémio especial para os jogadores, que trabalharam muito, e bem, nestes últimos meses”.
Apesar de “haver pouco em jogo”, Sanchez, ainda assim, entende “que no fundo, acaba por ser muito: porque nem o FC Porto nem nós, num dérbi, gostamos de sair como perdedores”. O Boavista “atingiu o objetivo” e alimenta apenas a vontade de “ultrapassar ou igualar a classificação da época passada [34 pontos] – queremos os três pontos ou o empate – enquanto o FC Porto, se calhar já prepara a final da Taça de Portugal”. A intensidade de outros tempos deste dérbi parece estar diluída, mas o técnico lembra que “nenhuma das equipas vai facilitar. E temos de honrar a camisola”, frisou.
Treinador do Boavista