CASO HASSAN SOB INQUÉRITO
Proença informou o U. Madeira que remeteu alegadas irregularidades do V. Setúbal para Comissão de Instrução e Inquéritos
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional também já tinha remetido para a Comissão de Instrução e Inquéritos a exposição feita pela Académica no passado dia 10
Na sequência do pedido de esclarecimento feito pelo União da Madeira sobre as alegadas irregularidades do Vitória de Setúbal, por utilização de jogadores que não podiam ser inscritos, o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Pedro Proença, informou ontem a SAD unionista que remeteu o caso à Comissão de Instrução e Inquéritos, tal como já tinha feito depois da denúncia efetuada no princípio desta semana pela Académica. “Face à similitude do teor do vossa missiva com a exposição da Académica de Coimbra, já enviada à Comissão de lnstrução e lnquéritos no passado dia 10 de maio, informamos que, por indicação do presidente da Direção da Liga, a comunicação da vossa SAD também foi remetida à Comissão de lnstrução e lnquéritos, para os efeitos tidos por convenientes”, lê-se no documento a que O JOGO teve acesso.
Em causa, recorde-se, está uma dívida de 28 674 euros do Vitória de Setúbal ao Almancilense pelos direitos de formação do avançado Hassan Nader, que por não estar saldada impedia o emblema sadino de inscrever jogadores na reabertura do mercado, em janeiro, caso não saldassem a dívida num prazo de 30 dias. Baseados na punição, ajuizada pela Comissão de Arbitragem da Em causa está dívida de 27 674 euros do V. Setúbal ao Almancilense pelos direitos de formação Federação Portuguesa de Futebol – órgão que gere e decide questões deste género entre clubes –, Académica e União da Madeira defendem que o Vitória de Setúbal terá utilizado indevidamente os jogadores que foram inscritos no mercado de janeiro, como são os casos de Meyong, Makuszewski, Hassan Nader, Mansour, Tiago Valente, André Pedrosa e Gonçalo Duarte.