Rui Costa em fuga pela quarta vez consecutiva
Poveiro escapou em todas as etapas alpinas, mas sem vencer. “Estou conformado”, disse
Aoquilómetro9,começava a formar-se um grande grupo de fugitivos, que chegou a ter 37 corredores, e desta vez a organização do Tour rendia-se aos esforços do português, denominando-o como “grupo de Rui Costa”. Da tentativa sairia Ion Izagirre para a vitória final, enquanto o corredor da Lampre, em destaque por levar o dorsal encarnado de maior atacante da véspera, cederia ao esforço e terminaria em quinto. Foi o seu melhor resultado depois da segunda posição em Andorra-Arcalis (nona etapa), mas que não satisfez quem procuravaumtriunfo.“Nãoestou feliz, mas também não estou triste. Digamos que estou conformado com este quinto posto. Na parte final, faltoume forças e não pude fazer melhor. Paguei a fatura do valente esforço de ontem. Conseguir manter-me na frente já foi bom. Foi mais um dia de luta, o último de montanha. É para isso que cá estamos, para honrar as cores das nossas equipas e a bandeira de cada país. Estou de consciência tranquila, porquetentei”,comentouopoveiro, único que esteve em fuga nas quatro últimas etapas em linha – pelo meio disputou-se o contrarrelógio – e que lutou, contabilizando a tentativa nos Pirenéus, quatro vezes pelo triunfo.
Pierre Roland e Rui Costa isolados Andorra (9.ª), Berna (16.ª), Mont Blanc (19.ª) e Morzine (20.ª) foram as etapas em que Rui Costa lutou pelo triunfo