O Jogo

“Quero jogar em Inglaterra”

SALVIO diz que não se conforma e continua a ter metas na carreira Benfica-Wolfsburgo [2-0]: Horta manda e a dupla Jonas/Mitroglou executa

- Textos IRENEU RIBEIRO Fotos ÁLVARO ISIDORO ANDRÉ

A máquina está afinada. Pode sempre melhorar, mas nesta altura seria um exagero pedir mais. No teste mais exigente da pré-temporada, o Benfica venceu o Wolfsburgo por 2-0, dominando o jogo do início ao fim.

Os encarnados deram sinais evidentes de que caminham a passos largos para os níveis exigidos para o arranque a sério da temporada – o primeiro jogo oficial é no dia 7 de agosto, com o Braga. Foi a terceira vitória das águias em cinco partidas, esta com um sabor especial, pois aconteceu diante de um adversário que na temporada passada sucumbiu apenas nos quartos de final da Liga dos Campeões, e aos pés do Real Madrid, que acabaria por ganhar a prova.

O Wolfsburgo discutiu como pôde a partida, tentou sempre reagir à dinâmica encarnada, utilizando sobretudo a velocidade dos seus alas, criou um ou outro lance de maior frisson, mas nunca conseguiu deixar o adversário em sentido. O Benfica foi sempre mais lúcido, com cada jogador a perceber exatamente o seu papel em campo.

Segura defensivam­ente, rápida nas transições, veloz na abordagem dos lances e sempre em alta rotação, a equipa

Grimaldo e Cervi esticaram o futebol encarnado pela esquerda e Guedes, a atuar atrás de Mitroglou, criou desequilíb­rios no último terço

de Rui Vitória não deu espaços, jogando em antecipaçã­o e com rapidez.

André Horta tratou de garantir a condução de todos os movimentos, inclusivam­ente na pressão exercida sobre o adversário ainda no seu meio campo – até ver, está encontrado o novo Renato Sanches –, liderando as operações na zona nevrálgica do terreno; Grimaldo e Cervi esticaram o jogo pela esquerda; Guedes, a atuar atrás de Mitroglou, foi sempre muito vertical, ajudando a criar desequilíb­rios no último terço; e os suspeitos do costume (Mitroglou e Jonas) fizeram o resto, marcando os golos da vitória. O grego, aos 63’, encostou à boca da baliza após uma boa jogada iniciada por André Horta e

trabalhada depois por Guedes, antes de cair nos pés do camisola 11, e o brasileiro fechou a conta numa recarga, depois de Jiménez rematar e o guardião Max Grun defender para o lado. Esta semana (quarta-feira), a equipa da Luz entra de novo em ação, desta feita diante do Torino, em mais uma edição da Eusébio Cup.—SÉRGIO

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