PEDALADA INGLESA SUFOCA INSULARES
Primeira parte deu uma ideia do que a equipa pode fazer, mas há muitas baixas e é tempo de experiências. Ritmo do Sheffield não deu chances
Goleada pesada, a sofrida pelo Nacional, ontem, em Albufeira, perante o Sheffield, de Carlos Carvalhal. Talvez demasiado pesada, mas a refletir a ausência de algumas pedras (César, Tobias Figueiredo, Rui Correia, Salvador Agra) certamente indispensáveis para tapar lacunas que saltaram à vista, sobretudo, quando o treinador insular foi trocando peças. Seja como for, é tempo de experiências e de testar planos de jogo. A pedalada inglesa foi forte demais para os madeirenses.
Manuel Machado dispôs a equipa num 4x4x2 losango, com Tiago Rodrigues no vérti- ce mais adiantado, mas, salvo algumas iniciativas individuais de Cadiz, os madeirenses pouco se viram em termos ofensivos, não conseguindo criar lances de perigo na primeira parte, com Luís Silva e Vítor Gonçalves demasiado previsíveis e os laterais “presos” à retaguarda. Ao invés, o Sheffield Wednesday dominou e foi sempre mais ameaçador, nãoadmirandoquechegasse ao golo por Forestieri, após assistência de Lucas João. Ele e Marco Matias, os portugueses de início do onze de Carvalhal, reencontraram, curiosamente, antigos companheiros.
Após o intervalo, com a dança das substituições, o Nacional manteve o 4x4x2, mas com outras referências de ataque e outra atitude nas transições, obrigando o Sheffield a trabalhar muito. Mas foi sol de pouca dura. Hamzaoui e Bonilla ainda prometeram, mas este maior risco tirou consistência defensiva, o que o furacão Hooper aproveitou para, em cinco minutos, bisar e arrumar a questão.