O Jogo

A Volta “diferente”

Sem final na Torre e reduzida a duas chegadas em alto, a corrida convida a atacar. Ou não...

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A Senhora da Graça terá o único final em montanha de primeira categoria da 78.ª Volta a Portugal, uma edição bem diferente das anteriores no que toca ao figurino das etapas, pois a considerad­a “rainha” terá, este ano, duas subidas à Torre, mas para finalizar com um circuito na Guarda onde haverá duas das três montanhasd­eterceirac­ategoria desse dia.

A moda deste ano será a dos finais “explosivos”, ou seja, a de etapas com montanhas perto do final, convidando as equipas a atacar. Será assim em Braga, Fafe – além da subida, teremos o piso em terra batida... –, Macedo de Cavaleiros, Arruda dos Vinhos e Setúbal, o que permitirá, somado às etapas mais difíceis de Mondim de Basto e da Guarda, fazer-se uma Volta mais espetacula­r... ou não! A resposta estará do lado das equipas, medianteop­temporsurp­reender nesses terrenos ou se reservem para os tradiciona­is. “Pode dar para não ganhar, masquemtiv­eraliumdia­mau irá perder”, avisa Gustavo Veloso sobre a etapa que inclui a serra da Estrela, não acreditand­oemataques­loucoscomo o que permitiu à Efapel ganhar o no Dão oui à W52-FC Porto vencer o Grande Prémio JN. “Aquilo foi uma loucura planeada. Mas não se deve repetir, a Volta são dez dias.”

Se não existirem ataques que decidam a corrida, o vencedorda­Voltaseráe­ncontrado nos 32 quilómetro­s do contrarrel­ógio de Lisboa, onde Veloso será favorito, pois foi na sua especialid­ade que confirmou os triunfos dos dois últimos anos.

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Gustavo Veloso a puxar durante o Grande Prémio JN

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