JJ em trabalhos Q
Do Sporting esperava-se já mais entusiasmo e menos inquietações...
ue Sporting vem aí? Após quatro derrotas e exibições incipientes frente a adversários de ambiente Champions, a inquietação é obrigatória. Começar mal e acabar bem – é nisto que Jorge Jesus pensará (ou quer pensar) quando, para justificar a pobre imagem refletida pelo coletivo, faz a argumentação de defesa assentar em ideias como “estamos no mercado em busca de algumas soluções”; ou “o Sporting do ano passado não é este Sporting”, acrescentando, em referência às opções assumidas perante o Lyon: “Se calhar, do onze que tenho na minha cabeça, jogaram um ou dois.” Sim, a menos que arrastados para outras paragens pelos ventos de mercado que vão soprando com maior intensidade, os quatro campeões europeus (Rui Patrício, William, Adrien e João Mário) entrarão de caras na equipa, aceitando-se como boa a explicação de que a ausência destes pesos pesados tem interferência substantiva na carburação. A falta dessas peças é, todavia, curta para fundamentar tantas fragilidades repetidas e acumuladas nos ensaios. Transformando a alegação de Jesus, este Sporting não é o da época anterior, estamos de acordo, mas também não se admite que esteja assim aparentemente tão distante de ser igual ou, como prometeu o técnico, ainda melhor e mais competente do que aquele que ficou a dois pontos de se sagrar campeão nacional. Esperava-se que, e começando logo na pré-época, o segundo ano de JJ em Alvalade fosse de consolidação, pelo que se impunha, por esta altura, um registo mais entusiasmante, em vez das preocupações ou incertezas extraíveis do discurso. Veremos que resposta será dada no teste de hoje perante o Villarreal, em Badajoz.