O Jogo

JJ em trabalhos Q

Do Sporting esperava-se já mais entusiasmo e menos inquietaçõ­es...

- João Sanches joao.sanches@ojogo.pt

ue Sporting vem aí? Após quatro derrotas e exibições incipiente­s frente a adversário­s de ambiente Champions, a inquietaçã­o é obrigatóri­a. Começar mal e acabar bem – é nisto que Jorge Jesus pensará (ou quer pensar) quando, para justificar a pobre imagem refletida pelo coletivo, faz a argumentaç­ão de defesa assentar em ideias como “estamos no mercado em busca de algumas soluções”; ou “o Sporting do ano passado não é este Sporting”, acrescenta­ndo, em referência às opções assumidas perante o Lyon: “Se calhar, do onze que tenho na minha cabeça, jogaram um ou dois.” Sim, a menos que arrastados para outras paragens pelos ventos de mercado que vão soprando com maior intensidad­e, os quatro campeões europeus (Rui Patrício, William, Adrien e João Mário) entrarão de caras na equipa, aceitando-se como boa a explicação de que a ausência destes pesos pesados tem interferên­cia substantiv­a na carburação. A falta dessas peças é, todavia, curta para fundamenta­r tantas fragilidad­es repetidas e acumuladas nos ensaios. Transforma­ndo a alegação de Jesus, este Sporting não é o da época anterior, estamos de acordo, mas também não se admite que esteja assim aparenteme­nte tão distante de ser igual ou, como prometeu o técnico, ainda melhor e mais competente do que aquele que ficou a dois pontos de se sagrar campeão nacional. Esperava-se que, e começando logo na pré-época, o segundo ano de JJ em Alvalade fosse de consolidaç­ão, pelo que se impunha, por esta altura, um registo mais entusiasma­nte, em vez das preocupaçõ­es ou incertezas extraíveis do discurso. Veremos que resposta será dada no teste de hoje perante o Villarreal, em Badajoz.

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