DESTAQUES
MARÍTIMO
Raul Silva
O defesa-central tratou de defender forte e feio, embora sem a lucidez que o encontro pedia, e ainda teve energia para tentar fazer a diferença na área do Tondela num par de ocasiões. Aos 66 minutos, o cabeceamento saiu-lhe ao lado.
Fábio China
Muito bom jogo do lateralesquerdo made in Madeira – formado entre a Calheta e o Marítimo –, decisivo para a vantagem maritimista ao intervalo. Tomou conta do corredor e, ao terceiro cruzamento perigoso, ofereceu o golo a Dyego Sousa.
Jean Cléber
O trinco brasileiro fez um jogo esforçado, embora não muito feliz: uma entrada sobre Wagner gerou a primeira confusão da tarde e o livre deu o primeiro golo do Tondela.
Fransérgio
O médio é um valor seguro do Marítimo, rápido a pensar e também a executar, como se viu na perda de bola que o deixou solto para, numa corrida, atirar para o empate a um golo.
Dyego Sousa
Enquanto esteve em campo, foi o melhor, com um golo, no cabeceamento a um cruzamento de China, e vários bons pormenores que fazem pensar que talvez merecesse jogar num patamar superior. No entanto, uma vez substituído, desmentiu essa ideia. No banco, teve um comportamento inaceitável, ao agredir o árbitro assistente. Foi uma vergonha para ele próprio e para uma equipa inteira de profissionais de futebol – não de arruaceiros.
TONDELA
Pica
O central goleador que ficou na história da época passada continua com vocação para o papel de herói. Marcou o primeiro golo da tarde, ao cabecear um livre de Mamadu Candé, companheiro com quem ensaiou mais situações promissoras.
Mamadu Candé
O Tondela parece ter acertado em cheio na opção para o lado esquerdo da defesa. Mamadu Candé, ex-Portimonense, foi a figura do jogo jogado: foi ele quem marcou o livre do 0-1, quem precipitou a grande penalidade para o golo de Nazon (quando recebia um passe longo do central També) e quem, final e justamente, numa resposta rápida ao livre de Wagner, assinou o empate a três golos.
Nazon
Ainda está a tentar integrarse, mas, quando lhe coube a responsabilidade de apontar a grande penalidade, o avançado nem hesitou e atirou para fora do alcance de Haghighi.
David Bruno
Na tentativa de aliviar a bola, o jovem lateral emprestado pelo FC Porto acabou por fazer um chapéu a Cláudio Ramos e esse autogolo empatou (3-3) a partida, mas, numa reação digna do enredo de um filme, foi atrás do final feliz e, à beirinha do fim, assistiu Jhon Murillo para o 3-4 final.
Jhon Murillo
Um dia depois de ter trocado o Nacional pelo Tondela, clube que representou na temporada passada, bastaram-lhe uns poucos minutos para mostrar que se sente em casa, com o golo da vitória.