“Falta ganhar um português”
Líder da Efapel tem um sonho e a cada ano que passa fica mais perto de o realizar
Tem 26 anos e conseguiu dois dos maiores triunfos da época, provando continuar a evoluir depois de ter sido segundo na Volta do ano passado. Contra as equipas dos grandes há um português
Quando subiu o Candelário, na Volta a Castilha e Leão, lado a lado com Alejandro Valverde, Joni Brandão recebeu os parabéns do número um mundial. Mas esse era só um sinal do que viria a seguir. Em maio venceu o Grande Prémio das Beiras, com um festival solitário na Serra da Estrela, e o Grande Prémio do Dão, surpreendendo a W52-FC Porto. Aos 26 anos, o segundo classificado da última Volta parece pronto a dar luta a Gustavo Veloso e assume-o.
“Fui quarto e segundo nas últimas Voltas e espero que a tendência para melhorar continue este ano”, diz, com um sorriso pleno de significado, o ainda jovem líder da Efapel. Ele sabe o que vai enfrentar. “O Gustavo parte um passo à frente dos outros. Venceu as duas últimas edições eé o favorito. Se estiver como nos últimos anos será difícil de bater, mas até Lisboa não baixaremos os braços”, completa, com críticas ao traçado: “Há quem diga que sem chegada à Torre não é Volta a Portugal. No papel, o traçado favorece claramente os contrarrelogistas, mas há etapas duras e que podem fazer diferenças. Não podemos esperar que se decida no contrarrelógio.”
Joni Brandã ore presenta uma equipa de marca, a Efapel, tendo rivais com as cores de FC Porto e Sporting, mas sabe existir uma vantagem do seu lado, no que toca à popularidade. “Os portugueses querem ter um deles como vencedor já há muitos anos. Quando fui segundo deixei essa esperança. Eventualmente posso ser esse português, o que me dará mais força nos momentos decisivos”, assegura.