João Teixeira é multifunções
Nuno adaptou em todos os sectores, mas um sobressaiu pelo número de posições ensaiadas
Encaixa nos dois modelos do meio-campo e esteve sempre em plano de destaque. Otávio, contudo, acabou por ser o que mais tempo experimentou uma nova função e com muito sucesso
Fosse por não ter opções à altura daquilo que desejava, fosse para perceber que tipo de soluçõesin ternas temà disposição, ou até parasublinharà S AD a necessidade de se contratarem reforços para determinadas posições, ocertoé que o estágio do FC Porto também ficou marcado pelas diversas adaptações efetuadas por Nuno Espírito Santo. A que melhor resultou foi, claramente, a de Otávio a extremo, com o brasileiro a revelar-se um quebra-cabeças para os defesas, a assumir duelos e a tirar partido da sua técnica individual para os ultrapassar e cruzar com perigo. Mas houve vários outros jogadores que experimentaram mais do que uma posição.
O extremo Varela, por exemplo, jogou do lado direito da defesa. Com Alex Telles a revelar-se em bom nível, Layún também foi colocado a extremo-esquerdo e não destoou naquela posição, porque tem características que lhe permitem assumir as funções sem dramas. No meio-campo, Herrerasurgiumaisrecuado,quando Nuno optou por uma linha de médios mais defensivos, e cumpriu. Aliás, tal como João Teixeira, ques em ostrouà- vontade a jogar como médio interior, como 10 ou, como se viu alguns minutos contra o Bayer Leverkusen, a extremo-esquerdo. No reino da polivalência foi ele o ator principal. André André também desempenhou mais do que uma função nomeio-campo, Evandro estreou-senas funções de médio defensivo, mas sem disfarçar naturais problemas de posicionamento. E depois ainda há André Silva, que vai ser o ponta de lança do FC Porto no arranque da época, mas começou o estágio a jogar descaído sobre a direita, num 4x3x3 ligeiramente diferente, com dois avançados muito próximos. AlbertoBue no, um dos polivalentes de 2015/16, desta vez foi sempre segundo avançado.