DOMÍNIO REPARTIDO RESULTA EM EMPATE
A primeira parte pertenceu ao Chaves, enquanto na segunda, o Marítimo, com a entrada de novos jogadores, mereceu a igualdade
CHAVES 1 MARÍTIMO 1 Estádio de São Miguel, em Gondomar Miguel Mendes (AF Porto) António Filipe; Pedro Queirós, Felipe Lopes, Fábio Santos e Nélson Lenho; Assis, Patrão e Fábio Martins; João Mário, Braga e Fall
Emanuel Novo, Ricardo, Petrovic, Lamine Ba, Hamdou, Luís Alberto, Gustavo Souza, Perdigão e Rafael Lopes Jorge Simão
Charles; Patrick Vieira, Dirceu, Raul e China; Régis, Jean Cléber e Fransérgio; Djoussé, Brito e Bruno Nunes
Coronas, Christianno, Felipe Manoel, Alex Soares, Ghazaryan, Xavier, Baba e Éber Bessa
Paulo César Gusmão Fábio Martins (15’) e Ghazaryan (81’, g.p.)
António Filipe (30’), Luís Alberto (55’) e Raúl (76’)
Uma parte de domínio paracadaequiparesultounum empate entre Chaves e Marítimo. Embora a superioridade flaviense tenha sido mais evidente na primeira parte, do que o ascendente insular no segundo tempo, a entrada, no Marítimo, de jogadores como Ghazaryan ou Baba permitiu corrigir a pálida imagem dos primeiros 45 minutos. Nesse período, o Chaves teve natural maior frescura física do que o Marítimo, que realizava o quinto encontro em oito dias.
Ainda assim, a equipa de Jorge Simão apresentou um futebol fluído e, depois de Patrão ter ameaçado de livre, João Mário, na direita, cruzou para Fábio Martins que, de cabeça, inaugurou o marcador aos 15’. A vantagem só não foi dilatada aos 28’ porque Braga, na conversão de uma grande penalidade, rematou rasteiro para a defesa de Charles.
Dos pés de Brito saiu a me- lhor oportunidade do Marítimo quando, à meia hora, o extremo, em boa posição, disparou torto e desenquadrado com a baliza. No segundo tempo,RafaelLopesquasefezosegundo mas o chapéu feito a Charles saiu ao lado. Foi a partir de um cabeceamento de Dirceu, defendido por Ricardo, que o Marítimo começou a tomar as rédeas dos últimos 20’ da partida e, aos 81’, Baba, no meio dos centrais, teve tempo e espaço para marcar, mas a cabeçada saiu a rasar o poste.
Para coroar as melhorias dos madeirenses, Raul pegou na bola no meio-campo, fintou dois jogadores e passou para Baba que foi carregado em falta,porPetrovic,dentrodaárea. Na segunda grande penalidade da tarde, Ghazaryan teve mais arte e engenho do que Braga e empatou um jogo em que o Marítimo, embora tenhaacusadoocansaçoacumulado, tinha de melhorar a produção ofensiva enquanto o Chaves parecia precisar de reforços para o mesmo sector.