A outra medalha do olimpismo
À margem dos Jogos Olímpicos Rio’16, procedeu-se no passado sábado à entrega, sob a égide do Comité Olímpico Internacional, da medalha Pierre de Coubertin, galardão destinado a laurear gestos relevantes representativos dos valores do olimpismo. Sem surpresa, as atletas Abbey D’Agostino e Nikki Hamblin, protagonistas do momento que comoveu os espectadores na semifinal da prova de 5000 metros – Hamblin tropeçou e caiu, fazendo cair a norte-americana D’Agostino; D’Agostino ajudou Hamblin a levantar-se mas, pouco depois, o tornozelo da norte-americana cedeu, deixando-a em sérias dificuldades de locomoção; Hamblin desacelerou, abdicou do resultado desportivo e ajudou a adversária até à linha de meta – foram duas das agraciadas. O outro vencedor, bem menos mediático, foi a seleção masculina de andebol da Noruega. Exclamará o leitor: mas esta seleção não esteve no Rio’16! É