O Jogo

Maxi Pereira faz falta

- jorge.maia@ojogo.pt Jorge Maia

A lesão do lateral uruguaio do FC Porto pode obrigar a SAD a rever a abordagem aos últimos dias do mercado de transferên­cias

Alesão de Maxi Pereira, que pode ficar cerca de dois meses afastado dos relvados, é um problema para Nuno Espírito Santo e, por tabela, para a SAD do FC Porto. Mesmo admitindo que Layún é uma opção imediata à altura para o uruguaio no lado direito da defesa – hipótese que o mexicano tratou de confirmar com o bom jogo e o golo que acabou com as dúvidas sobre o apuramento dos portistas para a fase de grupos da Champions em Roma – o facto é que a lesão de Maxi deixa Nuno sem nenhum lateraldir­eito de raiz. Em boa verdade, as alternativ­as à disposição do treinador do FC Porto já não eram muitas: tinha Maxi para a direita, Alex Telles para a esquerda e Layún como alternativ­a à altura de qualquer dos companheir­os. De resto, com apenas quatro jogos oficiais disputados, o mexicano já foi chamado a cobrir a ausência do brasileiro, por castigo, e é agora a opção óbvia para o lugar que Maxi deixa em aberto. Varela, que Nuno testou durante a pré-época como lateral-direito, só pode ser visto como uma espécie de último recurso e… seria, pelo menos, surpreende­nte que o FC Porto enfrentass­e uma época que acabou de ficar mais exigente, por via do apuramento para a Liga dos Campeões, tão desarmado em duas posições cruciais para a filosofia de jogo do treinador portista. Na terça-feira, Pinto da Costa garantiu que a entrada na Champions não alterava em nada aquilo que o clube tinha previsto em termos de reforço do plantel e até a chegada de Óliver ao Porto durante o dia de ontem parece confirmar a vontade de seguir o guião definido previament­e pela SAD portista. Uma intenção que a gravidade da lesão de Maxi pode forçar a rever.

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