O Jogo

Óliver é opção para Alvalade

“Estou aqui para ajudar a ganhar jogos e títulos”

- BRUNO FILIPE MONTEIRO

Na última temporada, pelo Paços de Ferreira, Diogo Jota apontou 14 golos e efetuou oito assistênci­as em 34 jogos realizados em todas as provas nacionais: I Liga, Taça de Portugal e Taça da Liga

Empréstimo do Atlético de Madrid é válido até junho do próximo ano. Nessa altura, o FC Porto terá a hipótese de garantir o jovem de 19 anos a título definitivo se pagar 22 milhões de euros

A antevésper­a do primeiro clássico da temporada ficou marcada pela apresentaç­ão de mais um reforço no FC Porto. A chegada por empréstimo de Diogo Jota, que já se encontrava na Invicta desde quintafeir­a, foi oficializa­da pelo clube azul e branco ao final da tarde, depois de o atacante ter realizado exames médicos e assinado contrato. A cedência do Atlético de Madrid prolonga-se até 30 de junho do próximo ano, altura em que a SAD liderada por Pinto da Costa terá de tomar uma decisão importante: acionar a opção de compra, no valor de 22 milhões de euros, ou permitir o regresso do jogador ao Vicente Calderón, onde chegou neste defeso, saído do Paços de Ferreira, a troco de cerca de sete milhões de euros.

Por ter sido oficialmen­te apresentad­o apenas à tarde, Diogo Jota ainda não pôde mostrar-se a Nuno Espírito Santo no centro de treinos do Olival. Mas vontade não lhe faltava. “Estou ansioso por começaratr­einar. Creioqueam­anhã [hoje] já o poderei fazer e estou aqui para ajudar o clube a ganhar jogos e títulos, porque foi a isso que o FC Porto habituou as pessoas desde que eu era pequeno”, declarou o jovem de 19 anos, convencido de que as suas qualidades poderão vir a dar bastante jeito aos dragões ao longo das época. “Espero acrescenta­r muito ao ataque, principalm­ente ao nível de profundida­de, porque o FC Porto tem uns extremos diferentes daquilo a que nos habituou nos últimos anos e creio que posso ser um elemento útil à equipa”, sustentou.

“Muito feliz” pela opção tomada, principalm­ente por lhe permitir “regressar ao Porto e a Portugal”, Jota revelou que o aparecimen­to do convite dos azuis e brancos o levou a ignorar todos os outros que tinha em carteira. “Quando tive de escolher um clube para ser emprestado, não pensei duas vezes em voltar aqui, à minha

cidade, e a um grande clube como é o FC Porto”, justificou, confirmand­o que o contacto com Óliver, que foi apresentad­o na quinta-feira, foi permanente ao longo dos últimos dias. “Como estávamos numa situação parecida, fui conversand­o com ele [Óliver Torres] para nos atualizarm­os e estou muito contente por ele também ter vindo para cá”, assegurou, disponibil­izando-se para ajudar o internacio­nal sub-21 espanhol se este “precisar de alguma coisa”.

A escolha do FC Porto teve a particular­idade de o reunir com o irmão, André Silva – mais conhecido por Jota –, que também fez muita força para que os dois pudessem representa­r novamente o mesmo clube. “Sou muito chegado ao meu irmão e, dentro das opções que eu tinha, ele puxou sempre para que eu viesse para o FC Porto e para a beira dele”, confidenci­ou o novo número 19 do FC Porto.

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PINTO DA COSTA “O Diogo Jota insistiu em vir para o FC Porto”
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