O Jogo

“Temos de adicionar golo”

Desvaloriz­ando o empate com o V. Setúbal, o treinador das águias defende que o percalço não muda as responsabi­lidades e o objetivo da equipa na Liga: o tetracampe­onato

- MARCO GONÇALVES

Reconhecen­do que o Benfica está em cresciment­o e que ainda tem de melhorar em tudo, o técnico considera que a principal necessidad­e na Choupana é fazer golos, pedindo pragmatism­o

Garantindo que no Benfica só se pensa no Nacional desde o apito final com o V. Setúbal, Rui Vitória quer uma equipa a dar o máximo na Choupana e a deixar tudo em campo, de forma a conquistar os três pontos. O empate com o V. Setúbal aumenta as responsabi­lidades da equipa, sobretudo em jornada de clássico? —As nossas responsabi­lidades são sempre as mesmas, passam por querer ganhar. Não o fizemos na última jornada e vamos querer ganhar novamente. Na nossa casa, é mais do mesmo. Aqui não há dramas nem euforias, há um caminho que tem de ser percorrido, um trabalho a fazer e vamos à procura da vitória. Respeitand­o o adversário e olhando muito para nós – isso é que importa. O que tem de acrescenta­r à equipa em relação ao jogo com o V. Setúbal? —Temos de acrescenta­r golo. Queremos concretiza­r as oportunida­des que tenhamos, sendo pragmático­s nessa zona de decisão. Mas sem esquecer que vamos defrontar um bom adversário, que trabalhou muito bem no defeso na preparação da sua equipa. Vai ser um jogo difícil, frente a um adversário de valor e num campo tradiciona­lmente difícil. É preciso termos mais acutilânci­a

Rui Vitória

no ataque e aproveitar­mos as oportunida­des. O que falta para marcar? —Estamos em processo de cresciment­o. Não há equipas feitas em um/dois meses. As equipas vão evoluindo. Haverá outros jogos em que poderemos ter menos oportunida­des e até fazer mais golos. O que há a fazer é sempre ser melhor, não só na finalizaçã­o – em tudo. Somos exigentes e queremos ser melhores a cada dia que passa. A finalizaçã­o não me preocupa, os golos vão acontecer naturalmen­te. O Benfica está dependente de Jonas? —Jonas é um belíssimo jogador, foi o melhor marcador da Liga e um dos melhores da Europa. Qualquer equipa quer ter todos os seus jogadores à disposição, e sobretudo os que tiveram esta influência na equipa. Mas estamos preparados para as dificuldad­es e as circunstân­cias do campeonato. Jonas acrescenta muito goloà equipa, porqueé um jogador de grande qualidade, mas se ele não estiver, não nos vamos lamentar. Porque a nossa equipa tem jogadores e dinâmicas que podem ganhar jogos, como fizemos em Tondela, mesmos em Jonas. E aqui só não fizemos porque as bolas não entraram. Mas, furando o boletim clínico, posso dizer que ele está convocado [ver página 10]. O Benfica pode ter vantagem pelo facto de o Nacional só ter feito um jogo? —Há uma coisa que nos guiou desde o final do último jogo: o Nacional. Esseéon osso foco. Não ganhou na última jornada, mas tem jogadores de qualidade eéumad versá rio difícil, que nos vai dificultar­a missão e obrigar-nos a estar no máximo das nossas capacidade­s e a deixar tudo em campo. Admite lançar Jiménez no onze inicial? —É um dos convocados, está em condições de poder jogar. Amanhã [hoje] verão. Os jogadores já têm essa ideia e conhecimen­to de quem vai jogar. Repito: Jiménez está convocado e pode jogar.

“É preciso termos mais acutilânci­a no ataque e aproveitar­mos as oportunida­des” “Estamos em cresciment­o. Não há equipas feitas em um/dois meses”

Treinador do Benfica

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