Layún à direita também rende
Mexicano foi o portista que mais golos gerou a partir do momento em que chegou. Vai substituir Maxi no clássico
Lateral foi utilizado por largos minutos no lugar de Maxi em seis ocasiões ao longo do último ano. Na última delas, terça-feira, fez o golo que acelerou a entrada na fase de grupos da Champions
A capacidade de Layún para se adaptar a várias posições do terreno voltará, hoje, a ser muito útil a Nuno Espírito Santo. Sem Maxi (lesionado) por um período de dois meses, o treinador do FC Porto recorrerá ao internacional mexicano para fechar o lado direito da defesa durante este período,começandojánoclássico com o Sporting, na esperança que ele mantenha a mesma produção ofensiva que no lado contrário. Layún só se estreou pelos dragões no início de setembro de 2015, quando o campeonato já levava três jornadas, mas a partir daí assumiu-se como o principal gerador de golos da equipa. Entre assistências (19) para os companheiros e conclusões do próprio (7), o Expresso de Córdoba esteve ligado a 26 golos dos azuis e brancos. Aboubakar, que entretanto se mudou para o Besiktas, era o que maisseaproximavadestesnúmeros, mas, ainda assim, ficava a alguma distância (17 golos gerados).
Não é preciso efetuar um grande exercício de memória para se descobrir o último jogo em que Layún teve impacto no resultado final. Ainda na terça-feira, com o Roma, o mexicano foi chamado a render Maxi no final da primeira parte e aos 73 minutos já colocava o FC Porto com pé e meio na fase de grupos da Liga dos
Layún tem mostrado eficácia a defender e a atacar Campeões, fazendo o segundo dos três golos da vitória alcançada na capital italiana. Foi a sexta vez que o lateral se viu a jogar à direita durante largos minutos ao longo do último ano, no qual desempenhou o papel de central (José Peseiro), ala direito (Julen Lopetegui) ou ala esquerdo (Nuno Espírito Santo). As outras foram frente ao Braga (0-0), ao Varzim (2-0), ao Chelsea (0-2), ao Dínamo de Kiev (0-2) e ao Arouca (1-2) – neste fez uma assistência.