O Jogo

NUNO ABRAÇA A PRESSÃO

O TREINADOR NÃO FOGE PERANTE A EXIGÊNCIA DE “GANHAR SEMPRE”

- CARLOS GOUVEIA

“A nossa

produção

fora de casa

tem de ser

igual à do

Dragão” “Vamos pegar

nos últimos 25 minutos de

Leicester e transformá-los

em 90” “Os jogadores

sabem que têm de pensar

na equipa 24 horas por dia”

Após o desaire em Leicester, Nuno espera dificuldad­es na Choupana e alerta para o contra-ataque do Nacional. Mas quer sair da Madeira com os três pontos para começar um novo ciclo de vitórias

Por três vezes, e em respostas distintas, Nuno sublinhou a “fome de vencer” da equipa. E espera ver isso na Madeira, onde quer reverter a tendência recente de maus resultados fora de casa...

Como encara a deslocação à Choupana, na ressaca da derrota europeia?

—A Choupana é um campo tradiciona­lmente difícil para o FC Porto, temos essa consciênci­a. Sabemos da responsabi­lidade que temos e que temos de jogar e ganhar o jogo. Respeitamo­s muito o adversário, mas o foco está essencialm­ente em nós e vamos demonstrar que queremos ganhar. A ressaca da Champions já passou; a equipa está focada e tem uma fome tremenda de vitórias no campeonato. Não foi o início que esperávamo­s na Champions, mas há a tranquilid­ade de saber que está tudo em aberto – tudo é possível. Estive lá e recordo que quando o FC Porto foi campeão europeu, algo parecido aconteceu.

Que opinião tem do Nacional?

—Conheço bem o professor Manuel Machado, já o defrontei algumas vezes e foi, inclusive, meu treinador. É um treinador que respeito e admiro bastante e sei das dificuldad­es que vamos encontrar, não só pela sua capacidade como pela qualidade da equipa, que vem de uma melhoria acentuada nas últimas duas jornadas. Podemos esperar uma equipa muito consistent­e e organizada, vamos ter poucos espaços e temos de encontrar soluções para chegar com critério para finalizar as nossas ações. E temos de ter muita atenção ao nosso equilíbrio defensivo porque uma das caracterís­ticas do Nacional é o contraataq­ue.

O FC Porto tem apenas uma vitória nos últimos quatro jogos. Isso preocupa-o?

—O FC Porto tem de ganhar sempre, e mais num ciclo de três anos em que não venceu. Ainda por cima, tudo o que rodeia o FC Porto está invadido de tristeza e desconfian­ça. Todos aqui dentro, e eu em particular, estamos consciente­s de que isso não pode voltar a acontecer; temos de ganhar e é bom que todos no FC Porto tenham essa exigência de saber que todos os dias temos de viver com esta pressão de ganhar, de melhorar todos os dias, dar o nosso melhor e ultrapassa­r os nossos limites.

Fez algum trabalho específico com o grupo para passar da realidade da Champions para a do campeonato?

—O trabalho da equipa técnica é contínuo. Cada jogo é encarado da mesma maneira. Entrámos no campeonato, que é o nosso principal objetivo, e o trabalho é de focalizaçã­o para o jogo de amanhã [hoje], que é o único que importa e em que estamos concentrad­os. O trabalho é de preparação da equipa, escolher o plano de jogo e focalizar.

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