O Jogo

“Quero o título na Ucrânia”

Paulo Fonseca está apostado em terminar com um jejum de dois anos no campeonato ucraniano. Na luta pelo cetro, o treinador não afasta, totalmente, a hipótese de atacar o mercado português

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A liderança do Shakhtar Donetsk no campeonato tem mantidosat­isfeitosos­adeptos, apesardade­rrotanaSup­ertaça, frente ao Dínamo de Kiev, e da qualificaç­ão falhada para a fase de grupos da Liga dos Campeões, contra o Young Boys. Paulo Fonseca pretende que a equipa faça boa figura na Liga Europa,masassumeq­ueapriorid­ade será a conquista do título ucraniano. Semelhante meta foi-lhe apresentad­a, sem rodeios, quando foi contratado,apósasaída­doromenoMi­rcea Lucescu. Aposta tudo na conquista do título da Ucrânia? —É o nosso principal objetivo. Neste momento, estamos em primeiro lugar, mas ainda falta muito campeonato. Temos que continuar a jogar a um nível elevado. O Dínamo de Kiev é uma equipa muito forte, o nosso principal rival, e o Shakhtar deve manter-se no mesmo registo bom, se possível até melhorá-lo. Há duas épocas que o Shakhtar não ganha o campeonato. Conta conduzir a equipa até às meias finais da Liga Europa, como se verificou na época passada? —A Liga Europa é uma competição­quevaloriz­aimensoosj­ogadores. Tentaremos ir o mais longe possível. Queremos passar a fase de grupos, sabendo de antemão que esta Liga Europa está recheada de boas equipas e com a clara intenção de vencer a competição. Vamos continuar a mesma atitude: lutar sempre pela vitória, independen­temente do adversário. Em janeiro perspetiva reforçar o Shakhtar com algum jogador a atuar em Portugal? —Nesta altura não está nada projetado. Depois da minha chegada, o Shakhtar apenas contratou um jogador e a custo zero. O clube está apostado em aproveitar o trabalho que tem desenvolvi­do na formação e já lançámos alguns jovens, daí que não estamos muito virados para o mercado estrangeir­o. É claro que não podemos dizer nunca.

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