O Jogo

“Lovro Medic ainda nos vai ajudar muito”

Sanchez acredita que o avançado croata será uma mais-valia, mas não revelou se lhe irá dar a primeira oportunida­de frente ao Moreirense

- JOSÉ PINTO LOPES

Os axadrezado­s ainda só venceram um jogo, o primeiro, na receção ao Arouca, mas Sanchez acredita que, mais tarde ou mais cedo, o trabalho que está a ser desenvolvi­do dará os seus resultados

Sem vencer há cinco jogos, nos quais sofreu três derrotas consecutiv­as, o Boavista recebe amanhã o Moreirense. A partida está a ser encarada no Bessa com pressão extra, ou não tivesse Sanchez a noção do que está em jogo. “A nossa vida depende dos resultados. O futebol é assim”, disse.

Dos três últimos desaires, o que aconteceu diante do Feirense, em casa, há duas jornadas, é o que ainda não está devidament­e digerido. Sanchez fala de “falta de sorte”, mas não esconde que o rendimento da equipa poderia ser outro. “Quando marcamos, não podemos sofrer, mas prefiro ganhar por 4-3 do que jogar para o empate”, referiu. Mas quatro golos foi marca que o Boavista nunca atingiu. A concretiza­ção tem merecido a atenção do técnico, aspeto que não atenua o mistério em torno de LovroMedic.Oavançadoc­roata chegou ao Bessa rotulado de goleador, fruto dos dez golos marcados na liga do seu país, mas ainda não somou um minuto sequer em jogos oficiais. Sanchez elogia a capacidade de trabalho do seu jogador, mas aponta-lhe limitações, que não técnicas. “A língua é um fator muito importante, é complicado. E a forma de ele jogar na equipa onde estava é diferente.” O técnico boliviano dá assim a entender que o atacante de 25 anos está a ser moldado e não tem dúvidas de que será bastante útil à equipa. “Não estamos a falar de trabalho, porque ele trabalha muito e bem. Isto é apenas uma questão de tempo e enquadrame­nto. O Lovro ainda nos vai ajudar muito”, garantiu.

Em relação ao próximo adversário, Sanchez sabe que vai encontraru­maequipafo­rteno contra-ataque, mas prefere centrar as atenções na sua. “A estrutura vai manter-se. Respeitamo­s o Moreirense, mas acreditamo­s no nosso trabalho. O futebol funciona como um todo. Não existem só os blocos defensivo e ofensivo, e é esse equilíbrio que pretendemo­s.”

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Sanchez olha para o futuro com confiança

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