Corrigir os erros para voltar a casa com o bronze
Um Irão com muita criatividade e talhado para jogar “para a frente”, é assim que o selecionador nacional perspetiva o último adversário de Portugal no Campeonato do Mundo
Chegar ao último lugar do pódio é o objetivo de Portugal, esta tarde, frente ao Irão, na hora do adeus ao Mundial de futsal da Colômbia. Para isso, Jorge Braz pede uma equipa “rigorosa”
Portugal faz hoje a despedida do Mundial da Colômbia de onde poderá trazer a medalha de bronze, caso vença o Irão, no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares. A Seleção Nacional ficou até ao último dia da prova, mas não para disputar o encontro decisivo,já que foi eliminada (5-2), nas meias-finais, perante a Argentina. Ainda assim, o selecionador nacional, Jorge Braz, voltou a vincar a importância de regressar ao país com uma medalha. “Chegar a Portugal com algo significa muito, temos mais uma oportunidade pelo percurso que fizemos e temos que perceber que vale muito eé significativo para nós dentro do mau que nos aconteceu, para o futsal português e para os portugueses que tanto nos apoiaram e que merecem que nós superemos e ultrapassemos o deslize que tivemos”, frisou o treinador em declarações ao sítio da Federação Portuguesa de Futebol. A partida entre Portugal e Irão antecede a final (20h30) entre Argentina e Rússia, que bateu o Irão, na eliminatória anterior, por 4-3. Os iranianos têm sido a sensação de prova – eliminou o Brasil nos oitavos de fina – e mereceram, de Jorge Braz, rasgados elogios. “O Irão é, para mim, do ponto de vista individual, a melhor equipa deste Mundial. Leem cada momento do jogo com uma qualidade fabulosa, não jogam depois futsal de uma forma mais organizada mas conseguem sair de asneiras individuais de uma forma fantástica eédent rodes ta criatividade e qualidade individual que não podemos dar ofertas. Não vamos poder perder duelos individuais, não podemos correr riscos em zonas que não se podem correr riscos e assim vamos poder disputar o jogo. Vão empurrar-nos para trás com a agressividade, no bom sentido, ofensiva que têm são uma equipa que joga sempre para a frente e são fantásticos nisto. Agora, também cometem alguns erros”, analisou. Para Jorge Braz, as falhas portuguesas cometidas contra a Argentina devem servir de lição para corrigir. “Temos que ser mais rigorosos. Com a Argentina sabíamos que não podíamos cometer erros pontuais na primeira linha defensiva, não podíamos oferecer na zona de risco pela forma como eles pressionavam e nós temos que melhorar e sermos Portugal”, concluiu.