FORÇA DE ELITE ATACA CAM
HÓQUEI EM PATINS A nova época promete ser de emoções fortes. Em Portugal jogam os melhores do mundo e há quatro candidatos ao título
Pedro Gil e Jordi Bargalló são as contratações mais sonantes e dão mais brilho ao campeonato onde jogam os atuais campeões europeus. 2016/17 sucede a um ano em que os portugueses ganharam tudo
Aos seus lugares! Vai começar o melhor campeonato do mundo. É nas pistas portuguesas que, a partir de hoje e durante os próximos nove meses, se travarão os duelos mais esperados de 2016/17. São quatro as equipas que querem o título, são quatro as que perseguem a Liga Europeia, é uma força de elite composta por campeões europeus e mundiais, com os holofotes numa armada espanhola de excelência, que lança uma das épocas mais aguardadas de sempre.
Para trás ficou um ano inesquecível para o hóquei nacional, que começou com equipas portuguesas a venceram a Taça CERS (Barcelos) e Liga Europeia (Benfica), culminando no título europeu conquistado pela Seleção Nacional. Os êxitos refletem a competitividade do campeonato que acaba de subir ainda mais a fasquia, com a chegada de nomes grandes que se somam a grandes jogadores portugueses, alguns agora campeões da Europa. Há duas semanas foram vistos na Elite Cup, torneio de préépoca em Coimbra, onde desfilaram as estrelas, mas apenas em testes e provavelmente a esconder jogo. Agora, é a sério!
O Benfica, campeão europeu e bicampeão nacional, parte na pole position e regressa com os trunfos do último ano: Trabal, Adroher (melhor marcador do campeonato 2015/16), Nicolia (campeão mundial em 2015), João Rodrigues e Diogo Rafael (campeões europeus em 2016), para citar alguns. Marc Torra saiu, Pedro Henriques foi emprestado, e entraram nomes menos sonantes, mas a equipa da Luz, mesmo com a concorrência mais forte, e voltando a fazer um arranque de época modesto, como em anos anteriores – perdeu aSu per taça–,éo candidato dos candidatos.
O FC Porto, detentor da Taça de Portugal, e com mais uma Supertaça no bolso, manteve o núcleo duro – tem agora quatro campeões da Europa (Nélson Filipe, Hélder Nunes, Rafa e Gonçalo Alves) – e acrescentou um novo guarda-redes, Carles Grau, para o lugar de Edo Bosch, e um médio, Ton Baliu.
A Oliveirense, vice-campeã da Europa, operou uma revolução, à semelhança do que ocorreu com o FC Porto no fim de 2014/15. Investiu sem reservas, porque quer ser campeã, e para isso contratou cinco jogadores, entre eles Jordi Bargalló, Jepi Selva e Pablo Cancella, um trio de catalães que promete dar mais luta. Com Bargalló e Barreiros (outro dos campeões pela seleção) reedita-se a dupla que no Liceo da Corunha se sagrou bicampeã da Europa.
O Sporting, que se reforça desde que regressou à I Divisão, há cinco épocas, não só mudou de treinador (Guillem Pérez chega do Vendrell, por onde também passou o atual técnico do FC Porto, Guillem Cabestany) como mexeu em meia equipa, acrescentando um dos mais geniais de sempre, Pedro Gil, estrela nos anos dourados do FC Porto. Conseguiu ainda Caio, Sergi Miras e Ferran Font e renovou com Girão, o homem que na baliza salva muitas vezes os