SETAS VENENOSAS EM AÇÃO
VENDAVAL Entrada de rompante do líder, conduzida pelos flanqueadores Amilton e Manafá, quebrou num ápice a organização do Benfica B, que aos 13’ já perdia por 2-0
inicial. Os golos de Paulinho e Manafá traduziram o ascendente e aniquilaram num ápice a organização do Benfica B, com duas setas venenosas – Amilton e Manafá – a cavarem a diferença, pelos flancos, num ritmo impressionante, devidamente coadjuvados pela arte de Paulinho e pelo rigor de Ewerton, Pires e Pedro Sá.
Escalado num 4x2x3x1 em que Pêpê e Dálcio formavam o duplo-pivô, o onze de Hélder Cristóvão mal teve, então, tempo para respirar. À medida que os algarvios tiravam o pé do acelerador, as jovens águias subiam no terreno e passavam a ter mais bola, com João Carvalho a tentar pegar no jogo e Diogo Gonçalves a procurar os desequilíbrios, mas foi preciso esperar pelo minuto 44 para ver um lance de perigo, quando Heri tentou a sua sorte.
O Portimonense enveredou depois por uma “toada económica”, privilegiando a bola no pé, pertencendo ao Benfica B o domínio dos acontecimentos. Um domínio estéril, quebrado quando Vítor Oliveira lançou Gustavo e Stanley, e o 3-0, da autoria deste último, arrumouemdefinitivoaquestão. As trocas de Hélder, então a apostar no 4x4x2, proporcionaram somente um tiro de Saponjic ao poste, mesmo no derradeiro minuto. O líder está bem e recomenda-se – a paragem do campeonato não fez mossa – e os lisboetas, que à entrada para esta jornada ocupavam o terceiro lugar, mostraram algumas virtudes mas foram levados pelo “vendaval” de futebol ofensivo dos locais. De resto, nem Jovic nem Buta, os homens mais em cunha da equipa, incomodaram Ricardo Ferreira. Tal como o FC Porto B, o Benfica também saiu de Portimão derrotado pela chapa 3.
“Excelente qualidade e belos golos num jogo sempre controlado”
Vítor Oliveira
Treinador do Portimonense “Faltou-nos fazer um golo para entrar no jogo depois do 2-0”
Hélder Cristóvão
Treinador do Benfica B