AJUSTE DE CONTAS NO BERÇO
MITROGLOU A jogar em casa na Alemanha, onde foi criado, o “Pequeno Turco” quer quebrar enguiço de nunca ter marcado
Mitroglou nasceu na Grécia, mas tem a Alemanha como casa desde bebé. Saiu de Kavala ainda nos braços dos pais com vários outros familiares e estabeleceu-senape que naNeuk ir chen-Vluyn. Hoje, aos 28 anos, regressa ao país que o abrigou com o objetivo de eliminar o Borússia Dortmund e garantir o Benfica nos “quartos” da Champions. Uma dura missão para o avançado que também tem “traços” da Turquia e que é,ap arde Messi, o melhor marcadorem 2017, com 15 golos.
Com presença assegurada amanhã à noite no onze inicial de Rui Vitória, o grego procura, porém, um ajuste de contas no seu“berço ”. Isto porque nas duas anteriores visitas à Alemanha – pelo Oympiacos, em 2012/13 e pelo Benfica, em 2015/16 – foi sempre derrotado e eliminado, tendo ficado em branco em ambas as ocasiões, apesar de ter sido aposta de início.
Descoberto pelo antigo jogador grego Kostas Melikidis, o principal goleador dos encarnados na época, com 24 golos em 34 jogos, deu os primeiros passos no futebol no TuS PreussenVluyne, posteriormente,noSVNeuk ir chen. Em 2001, despertou interesse do MSV Duisburg e, aos 17 anos, ingressou no Borússia
M’gladbach.
Apesar de curta, a passagem por Moenchengladbach foi marcante. Chamado de “Pequeno Turco” pelos companheiros por causa da aparência, marcou 38 golos em 35 jogos logo na primeira época pelos sub-19. Rapidamente foi promovido aos bês, tendo mantido as boas atuações e sendo alvo de piadas do plantel. “Ele [Mitroglou] era um miúdo engraçado. Não falava nada de inglês e, por isso, a malta metia-se com ele”, recorda-se o avançado norueguês Ibba Laajab, que jogou com o agora camisola 11 das águias nos tempos de Borússia M’gladbach, a O JOGO. “Deu para ver desde o começo que seria um artilheiro. Estou muito feliz pelo desempenho dele e por tudo o que já conquistou. Tornou-se um grande jogador”, completou.
Antes de trocar o Borússia M’gladbach pelo Olympiacos, Mitroglou teve a oportunidade de representar a seleção alemã sub-19. Rejeitou a possibilidade e, poucas semanas depois, ajudou a eliminar os germânicos no Europeu sub19, na Áustria, em 2007 – marcou o segundo golo da vitória 3-2 da Grécia nas “meias”.
O avançado atuou depois por Panionios, Atromitos e Fulham antes de rumar à Luz em 2015, mas a ligação com a Alemanha continua forte. Os pais, o irmão e vários membros da família ainda vivem em Neukirchen-Vluyn. Muitos deles, aliás, marcarão presença amanhã no Signal Iduna Park.