O Jogo

CAMPBELL TEM GUIA DE MARCHA

Plano inicial de ficar com o atacante a troco de 10/15 M€ foi abortado

- FILIPE ALEXANDRE DIAS MÁRIO DUARTE RUI MIGUEL GOMES

Nome sonante entre os reforços de 2016/17 não tem vingado de leão ao peito e volta à procedênci­a. Opção de Jesus de lhe dar preferênci­a na vez de Podence ou Matheus é discutida por adeptos

Foi uma das mais notáveis contrataçõ­es do Sporting no último defeso, atendendo à sua reputação, cotação e interesse que já suscitara diversas vezes entre os grandes portuguese­s, mas Joel Campbell tem já destino traçado e voltará à procedênci­a no nal da temporada, regressand­o ao Arsenal para 2017/18. Foi assim abandonado o plano inicial dos responsáve­is leoninos, que passava por garantir antes do final do empréstimo a contrataçã­o definitiva do avançado completo dos gunners. Na mente de Bruno de Carvalho e demais administra­dores da Sporting S AD estava contemplad­o um esforço para investir de dez a 15 milhões de euros pelo internacio­nal costa-riquenho, à imagem do verificado com Coates – o central uruguaio do Sunderland, porém, tinha à partida salvaguard­ada a opção de compra por cinco milhões de euros.

Campbell, porém, não correspond­eu às expectativ­as criadas em Alvalade com a chegada do jogador do Arsenal: deixou boas indicações ao entrar na receção ao FC Porto, estreou-se a marcar no segundo jogo, mas apenas por uma vez repetiu a titularida­de por uma sequência de quatro jogos, pautando o seu rendimento de leão ao peito pela irregulari­dade. Esta é, de resto, a sua pior época desde que chegou à Europa, como se pode constatar pelo gráfico anexo.

Ainda assim, depois do “passo atrás para dar dois à frente”, como reconheceu Jorge Jesus, procedido na reabertura do mercado de janeiro, em que foram promovidos os regressos dos emprestado­s Podence, Francisco Geraldes e Palhinha, assim como travada a cedência de Matheus, foi Campbell que o técnico dos leões chamou a jogo no decorrer da receção ao Vitória de Guimarães, que terminou empatada (1-1), no domingo passado. A opção do técnico dos leões, numa altura em que foi infletida a política desportiva e declarada a aposta na formação como caminho a retomar, suscitou a discussão entre adeptos, ouvidos por O JOGO, com as opiniões a repartirem­se (ver mais informação na coluna ao lado).

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