O Jogo

Miguel Oliveira bate recordes em Moto2

Piloto português impression­ou com a nova KTM, mas ainda sofreu uma queda num dia em que o asfalto de Jerez aqueceu até 45 graus

- CARLOS FLÓRIDO

“Os tempos nos testes valem o que valem, mas sabe bem ter uma moto rápida” Miguel Oliveira

KTM Ajo

A KTM está a estrear-se em Moto2 e Oliveira já deixou o quarto piloto dos primeiros testes coletivos a sete décimas, uma margem consideráv­el. Hoje irá fazer uma primeira simulação de corrida

“Sabe muito bem saber que temos uma moto rápida”, comentou Miguel Oliveira, português de 22 anos que ontem bateu o recorde da pista de Jerez de la Frontera com uma Moto2, deixando excelentes indicações para o Mundial que se iniciará dia 26, no Catar. Ao fazer uma volta em 1m42,316s, superou os 1m42,408s que valeram a Sam Lowes a pole position de 2016 e eram o melhor tempo de sempre da categoria na pista espanhola.

A primeira sessão de testes com todas as equipas foi igualmente entusiasma­nte para a KTM, que se estreia em Moto2 e provou já estar competitiv­a, embora o seu segundo piloto, Brad Binder, tenha sido apenas o 11.º. O sul-africano, no entanto, falhara os testes privados por ter estado a recuperar de um braço partido.

Além do português, só o japonês Takaaki Nakagami e o italiano Mattia Pasini baixaram a barreira dos 1m43s, o que significa ser a diferença de Oliveira consideráv­el para as restantes equipas. “Foi muito positivo, pois conseguimo­s ser rápidos logo na primeira sessão. Não es- perava o melhor tempo, pois não era esse o objetivo”, considerou o piloto da KTM, que na terceira das sessões de 70 minutos sofreu uma queda. “Foi a alta velocidade, felizmente sem consequênc­ias físicas. O asfalto estava muito quente e isso originou várias quedas”, explicou, referindo-se aos 45 graus medidos em Jerez.

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Miguel Oliveira está a fazer uma pré-temporada entusiasma­nte

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