Gastão Elias parte em busca do oásis
No deserto da Califórnia, número dois português e 95.º mundial joga hoje pela primeira vez no quadro principal de um Masters ATP 1000
Será mais logo, em Indian Wells, cerca das 21h00 portuguesas, que o lourinhanense cimenta um marco na ainda recente carreira entre a elite. João Sousa travara esta madrugada uma longa batalha
Num dos locais mais paradisíacos da costa oeste do EUA, Gastão Elias estreia-se na melhor grelha de um dos nove principais eventos do ATP World Tour, como é o caso dos Masters 1000. Em Indian Wells, estância turística com muita gente da terceira idade que aí finta o rigor do inverno mais a norte, é um oásis do deserto californiano, em cujo torneio o lourinhanense terá de apresentar-se com a força dos últimos tempos, mas sem desta vez correr o risco de assumir “ter jogado bem, mas perdido”.
O britânico Kyle Edmund é um opositor que, apesar de cinco anos mais novo (22), possui um interessante potencial e já uma boa experiência ao mais alto nível, sendo, porexemplo, umdos “cavaleiros” da conquista da Taça Davis, por parte do seu país, em 2015. E o ténis português conhece-lhe as aptidões, ou não tivesse Edmund conquistado dois títulos de pares em provas de juniores do Grand Slam, na companhia de Frederico Silva: US Open’2012 e Roland Garros’2013.
Elias não tem pontos a defender durante o resto deste mês e garante dez, mesmo sendo afastado de entrada, razão pela qual já figura no 86.º lugar do ranking virtual, antes de disputar o décimo encontro da época, depois de ter vencido (apenas) três.
Já João Sousa (37.º) perdera, por 4-6, o primeiro set diante do argentino Diego Schwartzmann (44.º mundial) e ganhara o segundo, por 6-3, após 1h20, quando o encontro entrou pela madrugada portuguesa, continuando a prometer muita luta, embora já com Sousa em vantagem.