O Jogo

Rio Ave-Moreirense 3-2

Jogo com cinco golos e emoção até final entre duas equipas que proporcion­aram um bom espetáculo, ainda que o vento tivesse condiciona­do o futebol praticado

- ANDRÉ VELOSO GOMES

Vila-condenses foram mais fortes e mereceram o triunfo, mantendo as aspirações europeias na prova. Moreirense continua sem vencer depois da Taça da Liga

Num duelo vivo e intenso, venceu a equipa que mais fez pela vida, contando com a ajuda do forte vento que se fez sentir durante a primeira parte e que amainou após o intervalo. A escolha do campo foi por isso decisiva numa vitória que mantém os vila-condenses na rota europeia, enquanto os cónegos somaram o sétimo encontro sem vencer.

Com duas equipas encaixadas taticament­e, o Moreirense até entrou bem no jogo e adaptou-se a jogar contra o vento, criando alguns embaraços, com destaque para um remate de Cauê defendido por Cássio. Até que emergiu a figura de Gil Dias que ameaçou duas vezes e na terceira tentativa não perdoou, recebendo a bola sobre a direita e concluindo um contra-ataque conduzido por Krovinovic com um remate de pé esquerdo. No minuto seguinte, o avançado foi carregado por Caué, lance em que ficou por assinalar uma grande penalidade. O Moreirense reagiu e chegou ao empate num cruzamento de Alex que traiu Cássio devido a um desvio de Nelson Monte, jogada em que o vento teve influência, tal como aconteceu no lance do 2-1 - Rafa Soares marcou um livre lateral e a bola ganhou uma trajetória que enganou Makaridze.

Com menos nortada, na segunda parte houve mais Moreirense, mas o Rio Ave marcou na primeira tentativa numa boa jogada colectiva: Krovinovic fez um chapéu sobre Sagna, Heldon cruzou na esquerda e Guedes desviou para golo. Augustou Inácio promoveu uma mudança tática para 4x4x2, apostando na dupla Boateng/Roberto para o eixo do ataque, conseguind­o tirar dividendos. O Moreirense reduziu num cabeceamen­to de Roberto e reentrou na discussãod­ojogo, tendonuma finalizaçã­o de Boateng a possibilid­ade de empatar. Cássio segurou o triunfo, aos 65 minutos, e o Rio Ave soube gerir até final.

“Fomos solidários nos momentos defensivos num jogo que foi um carrossel de altos e baixo. Não aceito a pressão da Europa”

Luís Castro Treinador do Rio Ave “Jogo emocionant­e. O vento beneficiou o Rio Ave na primeira parte e depois parou. Depois do minuto 80 só houve anti-jogo”

Augusto Inácio Treinador do Moreirense

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No final, e após um encontro bem disputado, a festa foi dos vila-condenses

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