O Jogo

Dybala deu um pouco de brilho à gestão italiana

- BRUNO CABRAL

O argentino não deslumbrou, longe disso, mas destacou-se individual­mente numa Juventus que geriu a vantagem na eliminatór­ia sem acelerar muito. Dybala foi quem mais quis desequilib­rar e, de penálti, marcou o único golo da segunda mão. Os médios Marchisio e Khedira e os laterais Dani Alves e Alex Sandro deram a segurança necessária, numa noite apagada de Higuaín e Mandzukic. Defesa As melhores oportunida­des do FC Porto não implicaram defesas de Buffon, seguro nos remates...à figura. Dani Alves deu a profundida­de habitual ao lado direito e, na esquerda, Alex Sandro foi assertivo. Bonucci cumpriu, enquanto Benatia foi o elo mais fraco. Aos 49’, o marroquino deixou escapar facilmente Soares e, pouco depois, foi substituíd­o por Barzagli, que esteve mais seguro do que o colega. Meio campo Marchisio, mais posicional à frente da defesa, e Khedira, que se libertou várias vezes na direção da área portista, mostraram solidez. Apoiaram Dybala para as iniciativa­s individuai­s e entradas perigosas na área do FC Porto. O jovem argentino bateu o penálti do golo e deu o lugar, aos 78’, a um discreto Rincón. Ataque Cuadrado começou bem, com um centro bem medido, aos 23’, para Mandzukic, que cabeceou à figura de Casillas naquela que foi a sua única finalizaçã­o. Pjaca rendeu Cuadrado ao intervalo e deu velocidade à asa esquerda. Higuaín só ameaçou uma vez, rematando ao lado.

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