O Jogo

PROMESSA DE ESPETÁCULO

Jardim e Guardiola mantêm o ADN das suas equipas e vão jogar ao ataque. O primeiro para tentar inverter o resultado da primeira mão, o segundo para não se colocar a jeito de uma reviravolt­a

- ANTÓNIO PIRES

O Man. City-Mónaco, da primeira mão dos oitavos de final da Champions, foi um dos mais espetacula­res jogos da história da competição e terminou com um 5-3 favorável aos ingleses. Contudo, atendendo às conferênci­as dos treinadore­s, Leonardo Jardim e Pep Guardi ola, há motivos para acreditar em mais um grande jogo de futebol.

O técnico dos citizens falou primeiro e deu o mote para a sua equipa. “Peguem na bola e marquem o maior número de golos possível. Éaúnica forma que concebo para superar o Mónaco”, afirmou o espanhol, rejeitando a ideia de que o estilo ofensivo do City não lhe permitirá vencera Champions. “Claro que podemos ganhar esta prova jogando como fizemos na primeira mão. Éaúnica forma que conheço e tenho a certeza de que amanhã [hoje] vai voltar a ser um jogo fantástico”, explicou, não se fiando na vantagem: “Sinto que se não marcarmos pelo menos um golo seremos eliminados.”

Logo a seguir, Leonardo Jar- dimref orçou a ideia de um jogo de parada e resposta. “As duas equipas vão atacar. Vamos tentar marcar, precisamos de fazer mais dois golos que eles. O City tem uma enorme qualidade individual, vai ser perigoso e pode faturar também. Para passarmos, penso que temos de marcar pelo menos três golos”, sublinhou, reforçando: “As duas equipas vão respeitar os seus ADN, é difícil mudar a mentalidad­e ofensiva dos seus jogadores. Vai haver espaço e ataques.”

O técnico dos monegascos assegurou, por outro lado, que não teme a partida :“Não tenho medo destes jogos, todos gostamdest­as partidas e tentamos aproveitar ao máximo. Tenho mais receio de jogos em que somos favoritos.” Deixando a dúvida se Falcao estará apto para jogar de início, Jardim considerou ainda que a derrota na primeira mão foi fruto de “pequenos erros”, recordando os dois golos sofri dosem cantos,e disse esperar que a equipa seja novamente eficaz na frente sem falhar na defesa.

Bernardo Silva também falou do jogo, mostrando confiança numa reviravolt­a. Já sobre o elogio de Guardiola que considerou ter o Mónaco o “melhor ataque da Europa”, assinalou: “Não penso que sejamos e ele também não pensará. Marcamos muitos golos, mas há melhores ataques como os do Real Madrid, Barcelona e Bayern. Ainda somos muito jovens e teremos decrescer para sermos os melhores a atacar.”

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O embate da primeira mão no Etihad foi um hino ao futebol de ataque

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