BALIZA PERMEÁVEL APESAR DAS TROCAS
Equipa já experimentou três guarda-redes diferentes no campeonato, o que não impediu de estar entre as piores defesas da prova
Bracali foi titular na equipa até à jornada 17, a 13 de janeiro, na receção ao Estoril. Lesionou-se e deu lugar a Sacramento até à chegada de Bolat. Depois disso só regressou à baliza na sexta-feira passada
Esta tem sido uma época inédita, no que à baliza diz respeito, pois, desde que chegou à I Liga, nunca houve tanta rotatividade de guardiões em campo.
Na temporada 2013/14, Cássio foi dono e senhor das redes, com 30 jogos, depois de Stefanovic ter perdido 5-1 em Alvalade, no jogo de estreia, e ter sido “devolvido” ao FC Porto. Na época seguinte, o uruguaio Goicoechea alinhou em 34 partidas. Depois chegou Bracali e ganhou raízes na área, onde marcou presença durante 41 desafios, entre campeonato e Taça da Liga. Esta temporada, tudo se encaminhava no mesmo sentido, mas, em janeiro, o brasileiro lesionouse no cotovelo e teve de ficar duas semanas de fora. Aliado a isto, o interesse manifestado em se transferir para a Chapecoense não caiu bem na estrutura dirigente do clube e Bracali não só foi remetido ao bancodesuplentescomotambém viu aumentar a concorrência, com a chegada de Sinan Bolat.
A norma era ter um guardaredesnocampeonato,comRui Sacramento a ocupar a titularidade na Taça da Liga (à exceção da época 2013/14, em que Igor Rocha assumiu esse papel). Contas feitas, no campeonato, o Arouca já fez alinhar três guarda-redes diferentes: Bracali, Sacramento e Bolat.
Bolat tem sido a mais recente aposta para a posição, mas o turco não veio na melhor fase e em cinco jogos a equipa venceu apenas um. A culpa não foi só da defesa, é verdade, porque nestes jogos marcaram apenas três golos. E, aparentemente, a rotatividade não tem dado bons resultados. Com 39 golos sofridos (47 em todas as provas em que participou), a equipa é a quarta pior defesa, e já sofreu mais um golo do que a soma total da época anterior.
Bracali
Rui Sacramento