“Esta luta agrada-me”
Pizzi vai a jogo: “Este desafio é o mais importante”
Confiante, Rui Vitória sente que está “instalada uma rotina de vitória muito importante” no tricampeão nacional e jogar antes ou depois do FC Porto é uma situação que tem sido ultrapassada
É com “enorme prazer” que Rui Vitória regressa esta noite ao campo do Paços de Ferreira, clube que orientou entre 2010 e 2011. Para o embate com os castores, o técnico encarnado garante que o Benfica se vai apresentar “com uma grande determinação e vontade de vencer”, de forma a manter-se no topo da liga. O que pode esperar-se do Benfica frente ao Paços de Ferreira? —A equipa vai apresentar-se determinada, convicta do que quer e com confiança enorme naquilo que pode conquistar. Respeitamos muito o adversário, que nos vai criar dificuldades, mas vamos comum a grande vontade de vencer. Agrada-me jogar naquele estádio, que estará com muitos benfiquistas, que vão jogar connosco. O jogo antecede o desafio com o FC Porto. A paragem do campeonato é benéfica para que o foco não seja logo o clássico? —A este nível, o foco é o jogo com o Paços e ponto final. Não há outra forma de pensar e acredito que, do lado do FC Porto, também não haverá. Ninguém ganha dois jogos num só. É no Paços que temos de focar todas as energias e depois, durante a paragem para as seleções, faremos esse balanço. Vamos aproveitar para trabalhar algumas coisas que não pudemos devido a este período de densidade competitiva que tivemos. Mas isso, só depois do Paços. No ano passado, o campeonato foi discutido ao ponto até ao fim com o Sporting. Essa experiência bemsucedida poderá ajudar à conquista do título? —Há um denominador comum. De facto, estamos nesta luta, o quem e agrada sobremaneira.O queque remo sé estar sempre nos lugares da frente. Temos vindo a ultrapassar essa eventual questão de jogar antes ou depois, porque isso é mais do mesmo, desde o ano passado. Está instalada em nós uma rotina de vitória muito importante. É evidente que cada jogo tem uma história e não vale a pena estarmos a ligar a coisas do passado, nem a pensar mais além. O jogo com o Paços não se vai repetir e tudo o que fizermos não se apagará; não haverá esponja ou borracha para apagar o que fizermos. É chegar e estar preparado para fazer o melhor possível. Isso é algo que temos vivido intensamente ao longo destes dois anos. Jogo a jogo. Defrontou o Paços há três meses. Que diferenças estabelece desde então? —É um clube que me diz muito e apresenta um rácio muito bom entre investimento e rendimento. Não precisa de grandes nomes para ser uma boa equipa. Mudou de treinador e parece-me mais estável. Ainda não garantiram a manutenção, mas têm uma distância pontual que lhes dá algum conforto. Espero uma equipa bem organizada defensivamente, com jogadores que querem progredir na carreira e que terão uma oportunidade para mostrar o seu valor. É uma equipa coesa e determinada e prevejo um jogo de grau de dificuldade elevado, mas estamos preparados para isso.
“O foco é o Paços e ponto final. Ninguém ganha dois jogos num só”
Rui Vitória
Treinador do Benfica