O Jogo

FC PORTO UM A UM

- —BRUNO FILIPE MONTEIRO

Casillas

Ser sacrificad­o para dar lugar a um avançado só seria estranho pela posição que ocupa, porque não teve trabalho na segunda parte. Ironicamen­te, foi nesse período que sofreu, depois de ter negado por duas vezes a Thiago Santana.

Layún

Deu largura e profundida­de ao flanco direito, de onde tirou dois cruzamento­s ameaçadore­s, um dos quais desviado por André Silva para o poste. Sem dificuldad­e a defender, testou Bruno Varela num livre.

Felipe

Pecou apenas pela escorregad­ela no lance em que, para seu azar, originou o golo de João Carvalho. Nas restantes ações defensivas esteve irrepreens­ível e, aos 28’, viu Thiago Santana tirar-lhe o golo sobre a linha.

Marcano

Fez uma leitura correta de quase todos ataques sadinos e empurrou a equipa para o assalto à baliza de Bruno Varela. Ficou a centímetro­s do golo, num tiro ao poste, antes de ver amarelo por protestos.

Alex Telles

Foi dos que mais bolas colocaram na área, quer em lances de bola corrida, quer de bola parada. Incrível o sprint com Arnold nos últimos minutos para lhe ganhar a bola, como, de resto, sucedeu na maioria dos duelos com João Amaral.

Danilo

Mais precipitad­o do que o habitual, deixou escapar algumas bolas depois de tanto trabalho a recuperála­s. Tentou ajudar no ataque e, aos 32’, depois de uma grande jogada individual, foi à linha de fundo tirar um cruzamento perigoso.

Óliver

Exibição recheada, à qual só faltou um golo para subir a nota. Mas a verdade é que, apesar de ter aparecido na área na parte final, não teve ocasiões para isso. Sobraram as recuperaçõ­es de bola, a inteligênc­ia na organizaçã­o do ataque e a assistênci­a para Corona.

Corona

O golo espetacula­r que marcou, num remate de primeira com o pé esquerdo, valeu o bilhete, mas isso foi quase tudo o que fez em 60’. Nota ainda para um passe a desmarcar André Silva (19’) na área sadina.

Brahimi

Teve um golo negado por Vasco Fernandes quando se preparava para festejar (19’) e teve outro remate por cima numa fase de alguns exageros no um para um. As perdas de tempo do V. Setúbal irritaramn­o e isso refletiu-se negativame­nte em algumas decisões.

André Silva

Foi o mais rematador e um dos maiores perdulário­s. Se Bruno Varela foi um obstáculo à altura por duas ocasiões (21’ e 53’), nas outras duas dirigiu mal os remates: aos 32’, com tempo e espaço, atirou para fora e aos 67’, pressionad­o, acertou no poste. Ofereceu um golo a Brahimi, mas Vasco Fernandes travou o argelino.

Soares

Ficou pela primeira em branco pelo FC Porto, num encontro em que estes bem precisavam que fosse eficaz. A verdade é que só ameaçou Bruno Varela por duas vezes e ambas antes do intervalo.

Diogo Jota

Contribuiu para o assalto final à baliza sadina com vários cruzamento­s, até porque acabou o jogo a fechar o flanco direito.

Otávio

Com liberdade para pisar várias zonas, somou recuperaçõ­es e arrancadas que empurraram a equipa para o último terço do terreno.

Depoitre

Ganhou um par de bolas de cabeça, mas sempre longe da baliza.

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