BRUNO PAULISTA VOLTA COM FUTURO INDEFINIDO
Recriativo de Caála, detentor de 90% dos direitos económicos do médio, recusou a saída deste por empréstimo para o Vasco da Gama, onde o atleta se treinou durante dois meses
Passagem pelo Sporting tem sido marcada por várias lesões de índole muscular, as mesmas que contribuíram para que fosse utilizado por Jesus em apenas sete encontros em quase duas épocas
Bruno Paulista está de regresso ao Sporting, depois de dois meses a treinar-se no Vasco da Gama, emblema que estava disposto a receber o médio por empréstimo e o chegou a inscrever. Porém, a cedência foi vetada pelo detentor da maioria dos direitos económicos, os angolanos do Recreativo Caála. Segundo O JOGO apurou, Bruno Paulista chegou ontem a Lisboa e vai apresentar-se na Academia, onde deverá prosseguir a sua atividade às ordens de Jorge Jesus, aguardando que a possibilidade de regressar ao Brasil, concretamente ao Vasco da Gama, possa concretizar-se.
Quem não aceita um acedência por empréstimo é o Recreativo Caála, que investiu cerca de três milhões de euros na aquisição dos direitos desportivos do médio de 21 ao Bahia, em 2015, colocando posteriormente, ao abrigo de uma parceria como António Mosquito, o atleta em Alvalade, mantendo, porém, 90% dos direitos económicos deste. Com receio de não reaver o investimento realizado, o Caála vetou a saída para a formação do Rio de Janeiro, como era do agrado de Bruno Paulista.
Em Alvalade, a sua utilização tem sido reduzida e marcada, fundamentalmente, por vários problemas de índole muscular. Daí que só tenha contabilizado sete jogos pela equipa principal, isto em duas temporadas, além das três aparições na formação secundária.
O médio esquerdino de 12 anos tem um vínculo laboral de longa duração, até julho de 2021, e uma cláusula de rescisão de 45 milhões de euros. A SAD liderada por Bruno de Carvalho procura uma solução que agrade a todas as partes envolvidas, mas a escassa utilização, os problemas físicos, a natural falta de ritmo e excesso de peso, deixam o médio numa posição complicada no que diz respeito à sua colocação em outro emblema.
Custo: Recreativo Caála pagou cerca de três milhões de euros em 2015 ao Bahia