O Jogo

“SEM MIM O CLUBE JÁ TINHA

V. SETÚBAL Fernando Oliveira, presidente do Vitória, fala da recuperaçã­o financeira e dos projetos que tem para ultrapassa­r anos “catastrófi­cos”

- CARLOS LOPES

Caso ganhe as eleições de dia 24, o dirigente pretende renovar com José Couceiro e devolver o clube à Europa. Sem revelar nomes, o candidato da Lista A garante ter investidor­es de peso

Em entrevista a O JOGO, Fernando Oliveira, 75 anos, avançou quais os seus projetos para o Vitória. Após sete anos no clube, o que o leva a candidatar-se? —Tenho toda a legitimida­de de dizer que quero continuar. A minha ambição é completar aquilo que não consegui. Qual a primeira medida a tomar se for reeleito? —Será convencer o treinador a continuar, pelo menos mais dois anos. Para consolidar­mos o nosso projeto, precisamos de um homem como o José Couceiro. Tenho orgulho em dizer que o Vitória está mais estável porque fui buscar o treinador certo. Convidámol­o a ser coordenado­r de todo o futebol, desde a equipa principal à formação. Queremos uniformiza­r um tipo de jogador à Vitória, um modelo de jogo. Voltar à Europa é o seu grande objetivo. É possível consegui-lo? —Não é utopia e não é necessário um grande investimen­to. Este ano bastava termos mais dois ou três jogadores que pudessem acrescenta­r um pouco mais à equipa e teríamos conseguido chegar ao quinto lugar. Eu e o treinador já estamos a preparar a próxima época. Já sei o que o ele pretende e estamos a trabalhar para lhe dar aquilo que ele considera importante para alcançar os nossos objetivos. Teve um mandato com vários processos em tribunal. Teme que a sua candidatur­a possa ser prejudicad­a? —Só o pode fazer quem estiver de má-fé. Aquilo que devia acontecer era ver o meu trabalho reconhecid­o pelos sócios, porque o que fiz não foi mais do que cumprir com os jogadores, em detrimento da Autoridade Tributária e Segurança Social. Tinham o direito de que eu fizesse um esforço para arranjar dinheiro para lhes pagar, e também paguei à Autoridade Tributária e Segurança Social. Os dois processos foram de 58 mil euros, um que foi pago, e outro de nove mil que está incluído no PER [Processo Especial de Revitaliza­ção].

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