Confiança a crescer

Transferido do Mónaco para o Wolves, Ivan Cavaleiro teve um início difícil em Inglaterra e depois uma lesão travou a sua melhor fase. Golo ao Fulham foi importante

Utilizado em três jogos por Jardim, o avançado está a torcer pelos ex-colegas, que elogia, e espera festejar o título. Feliz ainda pela subida de forma do Wolverhampton, confia na manutenção

Ivan Cavaleiro voltou a ser titular no Wolverhampton (16.º classificado) quase dois meses depois e retribuiu a confiança do treinador Paul Lambert apontando o golo que abriu caminho ao triunfo (3-1) em casa do Fulham (7.º).

O avançado, que já não marcava desde dezembro, realizou apenas o terceiro jogo desde uma lesão que o afastou seis semanas. “Foi um golo importante para a equipa, deu-nos vantagem num jogo difícil e importante e, naturalmente, dá-me maior confiança. Estou contente com o meu desempenho”, diz, a O JOGO, Cavaleiro, que não esquece os tempos difíceis que passou. “Não tem sido uma época fácil. A adaptação foi difícil, jogava pouco e não tinha oportunidades a titular como Walter Zenga. Só com achegada de Paul Lambert consegui impor-me e comecei a marcar golos. Mas depois lesionei-me. Felizmente, voltei e a equipa tem ganho jogos.”

O apoio dos compatriotas Hélder Costa, João Teixeira e Sílvio foi, reconhece, “importante”, e sobre o primeiro acrescenta: “O Hélder, nos momentos menos bons esteve ao meu lado sempre presente.”

Depois de ter jogado em Portugal, Espanha e França, admite: “São campeonatos diferentes, mas o que gostei mais de jogar foi o espanhol [no Corunha]”, embora já se sinta bem em Inglaterra. “Estou a gostar de estar a viver aqui. Gosto do clube e dos adeptos e não penso no meu futuro neste momento.”

Recordado que ainda pode sagrar-se esta época campeão francês, Ivan Cavaleiro ri-se. “Já não me lembrava desse detalhe. O Mónaco está a fazer uma grande temporada, tem impressionado o mundo, está em todas as frentes e espero que vá o mais longe possível e ganhe títulos ”, comenta, acrescentado elogiosa ex-colegas e treinador: “Bernardo Silva e Mbappé são grandes jogadores, jovens de enorme qualidade, não estou surpreendido com o que têm feito. Já o míster Jardim e a sua equipa têm feito um trabalho fantástico, de excelência, desejo-lhes toda a sorte do mundo.”