O Jogo

China de olho no futebol luso

Lin Xiaohua, vice-presidente da federação daquele país, revela interesse em craques na nossa liga

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Clubes chineses dispararam os gastos em jogadores em quase 170 por cento num ano, mas o futebol de base é também forte aposta. Ideia é construir 60 mil estádios e campos para a formação até 2020

País da moda no futebol, e batendo recordes de transferên­cias, a China, ainda que tenha como alvo preferenci­al a contrataçã­o de jogadores sulamerica­nos, quer mais europeus no seu campeonato. “Cristiano Ronaldo já é um nome forte no nosso país. Esperamos também contratar no futuro mais jogadores de topo em Portugal e da Europa”, assumiu Lin Xiaohua, vice-presidente da federação chinesa de futebol, revelando que, em 2016, os clubes daquele país gastaram 451 milhões de dólares (418 milhões de euros) – ficando apenas atrás de Inglaterra, cujas formações investiram 1275 milhões de euros em reforços –, o que representa um aumento de 168 por cento em relação ao ano anterior.

Com o objetivo de tornar a China uma potência mundial no futebol, o Governo local vai, além de ajudar os clubes profission­ais, investir muitos milhões para promover também o cresciment­o de novos talentos. “Até 2020, queremos criar 20 mil escolas especializ­adas em futebol, que tenham competição. O objetivo éter cinco milhões de crianças integradas neste plano, para potenciar e escolher os melhores ”, revelou LinX ia ohua, esclarecen­do que, se neste momento a China tem apenas cerca de dez mil estádios e campos pelo país, existe já um plano para atingir os 70 mil até 2020, com a construção de dois centros de treino nacionais topo de gama, apontando-se ainda à potenciaçã­o de “70 mil treinadore­s especializ­ados e 30 mil árbitros”.

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Lian Xiauhua lembrou que só os clubes ingleses gastaram mais em transferên­cias

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