“Este será o meu cartão de visita”
Carlos Cunha estreou-se nos campeonatos profissionais, ainda não perdeu qualquer jogo e acredita que a equipa não descerá
O sucessor de Rui Quinta estava longe de imaginar que esta época daria o salto para a II Liga. O treinador de 45 anos conhecia os grandes riscos do desafio, mas o convite soou-lhe a irrecusável
Dois jogos, dois empates. É este o registo do técnico Carlos Cunha, que chegou ao Vizela para suceder a Rui Quinta e, acima de tudo, levar a equipa à permanência. “Atendendo ao tempo que tivemos, com dois jogos em cinco dias, o balanço tem que ser positivo”, diz o treinador estreante em competições profissionais, depois de ter deixado o S. Martinho, do Campeonato de Portugal, a O JOGO. Carlos Cunha não esconde que foi “surpreendido” pelo convite do Vizela. “Estávamos focados no S. Martinho, onde o trabalho nos corria bem, mas foi isto que sempre quisemos para as nossas carreiras”, conta sobre o processo “muito rápido” que levou a sua equipa técnica à II Liga. “Sabemos da dificuldade que é alcançar o objetivo permanência, mas se a Direção acreditou em nós, queremos corresponder e dar aos adeptos motivos para se sentirem orgulhosos”, refere o técnico que quer aproveitar a oportunidade de treinar no segundo escalão nacional: “Este será o meu cartão de visita. A responsabilidade au-
“Estávamos focados no S. Martinho, onde o trabalho nos corria bem. Fomos surpreendidos, mas foi isto que sempre quisemos” Carlos Cunha
mentou, mas confio plenamente no grupo, que tem demonstrado disponibilidade e comprometimento com o projeto”, avalia.
Das diferenças entre o CdP e a II Liga, Carlos Cunha destaca “a organização de uma estrutura que apoia os treinadores, para além de jogadores profissionais e disponíveis para treinar”. Apesar destas condições, o treinador de 45 anos assegura que “o profissionalismo da equipa técnica sempre foi o mesmo”.
Treinador do Vizela