Deputado exige ação do MAI
VIOLÊNCIA Ficou revoltado com agressão de um polícia a um adepto
Tiago Barbosa Ribeiro, político do PS, vai pedir que o autor da agressão antes do clássico seja “identificado” e “expulso da polícia”. Critica o “clima de intimidação” vivido em Lisboa pelos portistas
O deputado do PS na Assembleia da República, Tiago Barbosa Ribeiro, anunciou que vai questionar hoje o Ministério da Administração Interna (MAI) sobre a atuação de um agente do Corpo de Intervenção da PSP no exterior do Estádio da Luz, horas antes do início do Benfica-FC Porto. As imagens foram transmitidas em direto por algumas estações de televisão e motivaram a reação do político socialista e também conhecido adepto portista.
“Para lá do clima de violência e intimidação que parece existir contra os adeptos do Porto que estão em Lisboa (centenas de bolas de golfe, pedras, sacos de tinta atirados contra o autocarro da equipa), a televisão acaba de mostrar um espancamento de um adepto do Porto (aparentemente) por parte da polícia, numa rua aparentemente mais reservada. O adepto já meio moribundo no chão é pontapeado na cabeça. Este agente tem de ser identificado e provavelmente expulso da polícia”, escreveu no Facebook. O adepto terá alegadamente furado a barreira policial junto ao estádio. Já no chão e imobilizado, foi pontapeado e socado nas costas e na cabeça. Mais tarde, o subcomissário da PSP, Hugo Abreu, esclareceu que o adepto fora detido por ter cuspido num agente.
Perante a dúvida de que clube era o adepto, Tiago Barbosa Ribeiro frisou que isso não é relevante. “Há quem relate que é do Porto. Há quem relate que é do Benfica. É indiferente. O que não foi relatado, porque todos vimos, foi uma
“Adepto? Há quem relate que é do Porto. Há quem relate que é do Benfica. É indiferente”
Tiago Barbosa Ribeiro
Deputado do PS
violenta agressão policial a alguém que já estava no chão imobilizado. Esse agente, descontr ola do,éafast ado pelos seus colegas. A polícia cumpre um diligente papel e não pode compactuar com estas atitudes. Os estádios não são zonas sem lei e isso é válido para todos”, pode ler-se ainda.