O Jogo

Superfuga de Gilbert animou a Flandres

Belga vence após 55 km isolado. Queda de Sagan sentencia a corrida e Nélson Oliveira é 18.º

- JOÃO SANTOS

Com Tom Boonen, que corria para um quarto triunfo, atrasado por uma corrente da bicicleta “entalada”, coube ao belga Philippe Gilbert tomar as rédeas da Quick Step e erguer toda uma nação do sofá, com uma exibição impression­ante que lhe valeu a conquista da 101.ª Volta a Flandres, a segunda clássica “monumento” do ano, após um ousado ataque a 55 quilómetro­s da meta.

Na segunda das três passagens no “muro” Kwaremont, o campeão belga abalou sozinho e nem ele esperava tanto. “Foi de loucos. Perguntei, pelo rádio, dez vezes sobre o que fazer. Ninguém mo disse. E continuei”, concedeu o valão, natural de Verviers, que tem 34 anos e estava ausente da Flandres desde 2012, por incompatib­ilidade com Greg van Avermaet.

E foi precisamen­te o seu excolega na BMC que terminou em segundo, depois de recuperar de uma queda gerada pelo campeão mundial Peter Sagan, cuja bicicleta terá batido no pé de uma das barreiras – ou ficado presa no casaco de um espectador –, deitando por terra os esforços dos perseguido­res. Se Avermaet ainda se levantou e seguiu entre os da frente, Sagan chegou em 27.º, já depois de um primeiro pelotão que incluiu Nélson Oliveira (18.º). Nuno Bico, em estreia, não chegou ao fim.

Philippe Gilbert teve tempo para passar a meta a pé...

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