O Jogo

Moldura penal

prevê de um a dez jogos de suspensão

- MARCO GONÇALVES PEDRO MIGUEL AZEVEDO

O Sporting apresentou uma queixa na Comissão de Instrutore­s (CI) da Liga, procurando que o camisola 7 encarnado seja punido de imediato através de um processo sumário, afastando-o do dérbi de dia 22

A agressão a Diego Ivo, vista através das imagens televisiva­s, nos últimos instantes da partida com o Moreirense, pode custara Sam a ris o resto da temporada. Isto porque de acordo com o artigo 151.º do Regulament­o Disciplina­r da Liga, referente a “agressões a jogadores”, o médio do Benfica incorre num período de suspensão entre o “mínimo de um e o máximo de 10 jogos”, além de uma multa.

Quem não perdeu tempo a reagir à agressão do internacio­nal grego foi o Sporting, que, face ao facto de o árbitro Tiago Martins não ter agido disciplina­rmente contra o jogador, apresentou ainda ontem de manhã, segundo apurou O JOGO, uma queixa na Comissão de Instrutore­s (CI) da Liga, com conhecimen­to do Conselho de Disciplina (CD) da FPF. Os leões pediram à CI a abertura de um auto de flagrante delito, procurando que o médio seja castigado de imediato, cenário que o afastará do dérbi, agendado para o próximo dia 22. Com base nas imagens televisiva­s, o Sporting entende haver motivo para um processo sumário ao camisola 7 benfiquist­a. Agora, “a Comissão de Instrutore­s tem três dias para elaborar o auto, que posteriorm­ente enviará ao Conselho de Disciplina, ao qual caberá tomar a decisão”, esclarece a O JOGO Nuno Rêgo, advogado especialis­ta em direito desportivo, explicando que “se o auto for de flagrante delito, um dos motivos previstos para processos sumários”, como pretende o Sporting, “o CD terá cinco dias, desde a receção do auto, para decidir” o castigo, do qual o Benfica não poderá recorrer. Caso o auto não seja de flagrante delito, o órgão federativo “tem 45 dias” para tomar uma decisão em relação a ocaso, algo que permitiria até a Samaris completar a época enquanto não houver uma decisão. “Mas é expectável que demore menos tempo, uma vez que os factos são claros”, realça, porém, Nuno Rêgo, explicando que apesar de existir a possibilid­ade de a CI proceder a investigaç­ões, atrasando o caso, “o normal será a elaboração do auto”. “As imagens televisiva­s são claras e totalmente elucidativ­as quanto a três questões: existiu agressão de Samaris, o jogo estava parado, e não existiu qualquerag­ressão inicial do jogador do Moreirense que configure a reação de Samaris como ‘resposta a agressão’”, refere.

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Participaç­ão: Samaris já fora alvo dos leões, por alegada agressão a Alex Telles Processo: caso não haja auto de flagrante delito, o CD pode decidir em 45 dias

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