“Sinto a equipa muito forte”
LUISÃO “Trabalho” e “união” são os pilares que suportam e dão resistência ao líder antes do duelo com o Sporting
Capitão do Benfica enalteceu o “mérito” do triunfo sobre o Marítimo, considerando que o coletivo fez golos rápidos “num bom momento do jogo” e depois até poderia ter dilatado a diferença
Para o Benfica, necessitado de vencer para se segurar na liderança da I Liga e lançar alguma pressão sobre o perseguidor – o FC Porto visita esta noite o Braga –, o rumo da partida de ontem acabou por ser perfeito. O que custou mais foi enfiar a primeira bola na baliza do Marítimo – e foi um autogolo, de Luís Martins, como consequência de um corte em esforço após mais um movimento de perfuração de Rafa pela esquerda. “Houve muito mérito nosso no triunfo”, enfatizou Luisão, na entrevista rápida à BTV, considerando que a equipa encarnada “fez um jogo com muita qualidade”. “Como temos feito ao longo do campeonato”, reforçou. O próximo desafio será disputado em casa do rival Sporting. O central não foi questionado diretamente sobre o grande desafio da 30.ª jornada, mas disse que sente o Benfica “muito forte devido à união e ao trabalho de todos em cada dia”. “O que eu vejo dos meus companheiros no dia a dia deixa-me muito orgulhoso quando vou para casa”, salientou.
Dois golos num curto espaço de tempo (34’ e 36’) deram conforto ao Benfica e desmoralizaram o Marítimo, que apostou deliberadamente numa toada defensiva e de contenção no primeiro tempo. “Fizemos o resultado [3-0] num bom momento do jogo e depois podíamos tê-lo ampliado com tranquilidade, mas o mais importante é mesmo a vitória”, sublinhou. “Sempre entramos muito forte. Sabemos que as equipas jogam sempre muito fechadas contra o Benfica, o que só mostra o respeito que o adversário tem por nós, mas tivemos paciência, aproveitámos o momento crucial da partida e resolvemos”, destacou o camisola quatro, que, aos 36 anos, prolongou por mais uma época o contrato com o clube que representa desde 2003.
“Sempre entramos muito forte. Sabemos que as equipas jogam fechadas. Tivemos paciência”