Amizade fica à porta pela permanência
Treinador arouquense elogia o trabalho do homólogo rival, que conhece bem, mas está concentrado em assegurar os três pontos
O ponto alcançado na ronda passada, em Paços de Ferreira, renovou a confiança da equipa e a crença de que “as coisas vão mudar”. Essa mudança consolida-se-á em caso de vitória no dérbi
Já diz o povo que “amigo não empata amigo”. Jorge Leitão também não quer um empate para o seu Arouca, quer uma vitória que garanta a permanência na I Liga, de uma vez por todas, até porque, nos últimos oito jogos, a equipa só somou um ponto, na jornada passada. E foi um ponto importante “animicamente”, pondo fim a uma série de sete derrotas. “Trouxe confiança e o acreditar que as coisas vão mudar a partir de agora”, esclarece o técnico.
O clube fogaceiro, avisa, “está diferente” do que foi derrotado pelo Arouca na primeira volta, por 2-0, a começar pelo atual treinador. “Têm vindo a crescer, está mais tranquilo que nós porque não precisa tanto dos pontos, mas de certeza que não vêm aqui para cumprir calendário. Querem ganhar o jogo tanto como nós. Vai ser extremamente difícil. O nosso pensamento é só um: queremos arrumar a nossa questão – da permanência – e conquistar os três pontos”, está convicto o treinador do Arouca.
Hoje estarão frente a frente duas equipas treinadas por homens que se conhecem bem. “Cruzei-me com ele na Feira, quando lá joguei, ainda estava a começar. Era preparador físico do Henrique Nunes. Não falamos regularmente, mas falamos quando há jogos entre Feirense e Arouca. Não é alguém com quem tenho um contacto constante, mas sempre gostei dele e sempre nos demos bem. É uma pessoa muito dedicada, profissional naquilo que faz, que gosta muito de futebol e isso nota-se no Feirense”, elogia Jorge Leitão. Este é o sexto dérbi de Arouca e Feirense em competições oficiais, e o segundo na I Liga