DANIEL KENEDY GANHOU O JOGO AO INTERVALO
A estrutura do Leixões afirma que basta ganhar os cinco desafios no Mar para se manter na II Liga. Ontem, frente aos estudantes foi concretizado o segundo passo da recuperação
Com uma moldura humana (5658 espectadores nas bancadas) assinalável, o Leixões foi para o intervalo a perder pela margem mínima, após 45 minutos nos quais a Académica, para além do golo que marcou, teve o jogo quase sempre controlado.
Kenedy ordenou a Tino que entrasse para a segunda parte e alterou o sistema: saiu do 4x3x3 que apresentou de início e passou para o 4x4x2. Essa mudança deu resultados imediatos, com uma reentrada muito forte e a obrigar aos estudantes a baixarem as linhas. Aos 49’, Porcellis ganha a bola num cruzamento de Fatai e dá para Tino fazer o empate. Com mais de 5 mil a puxar pela equipa, o Leixões manteve um nível ofensivo muito alto, com os alas, Fati e Fatai a serem quebra cabeças para os defensores de Coimbra. A subida de rendimento viria a dar fruto aos 57’, por intermédio de Fatai, que aproveitou um passe de Fati a rasgar a defensiva da Académica, fez um drible preciso sobre Nuno Santos e desviou a bola do guarda-redes, levando a uma explosão de alegria no Mar.
Os estudantes, que jogavam praticamente no seu meiocampo defensivo, começaram aos poucos a soltar-se, mas aos 65’ Porcellis serviu Fatai, que obrigou Ricardo Ribeiro a grande defesa para evitar o terceiro golo. A melhor oportunidade dos visitantes ocorreu aos 83’, no seguimento de um livre direto, marcado por Makonda, que Ricardo Moura evitou com uma defesa soberba.
Até final, os de Coimbra ainda tentaram, mas a equipa do Leixões mostrou-se solidária e concentrada, evitando as investidas contrárias.
“Na primeira parte resultado injusto. Jogadores tiveram uma vontade enorme. Adeptos foram fantásticos”
Daniel Kenedy
Treinador do Leixões “Na primeira parte tivemos o jogo controlado. A diferença esteve na vontade e ambição. Justo”
Sérgio Gambinha
Treinador adjunto da Académica