O Jogo

Vitória isola-se no quarto lugar

EMOCIONANT­E Vitória demolidor no ataque, só que na parte final o Chaves finalmente marcou e quase empatou

- bbb TOMAZ ANDRADE Textos

O Vitória rematou cinco vezes à baliza e marcou três golos até ao intervalo. Rafael Lopes e William reduziram aos 76’ e 77’ e o final foi emocionant­e. Douglas evitou o pior

Quem quiser ver bons jogos, emocionant­es, com golos e discutidos até ao último segundo, é só juntar o Chaves e o Vitória no mesmo relvado. Depois da tremenda disputa na meia-final da Taça de Portugal, transmonta­nos e vitorianos voltaram ontem a mostrar como uma partida de futebolpod­eserbelaed­ramática em doses iguais e generosas. A equipa de Pedro Martins foi terrivelme­nte eficaz no ataque e conseguiu algo inédito esta época, já que foi a primeira a marcar três golos ao Chaves na sua casa (Benfica ganhara por 0-2). Além disso, conseguiu pela primeira vez alargar para quatro o número de jogos consecutiv­os a ganhar.

Abordado com cautelas, até porque o Chaves entrou melhor e teve o controlo das operações,derepenteo­jogotransf­ormou-se num autêntico passeio para o Vitória, que marcou dois golos (Texeira e Hernâni) separados por outros tantos minutos e nas duas primeiras investidas ofensivas, benefician­do de uma defesa flaviense muito contemplat­iva. Foi eficácia pura e, para melhorar o cenário, o terceiro golo, desta vez apontado por Hurtado, não tardou a surgir. Aliás, os cinco remates do Vitória no jogo foram todos enquadrado­s com a baliza.

Ora, a ganhar confortave­lmente ao intervalo, ninguém pensou que o triunfo do Vitória pudesse ser colocado em causa, tanto mais que o Chaves continuava a dominar na segunda parte, mas sem soluções para bater Douglas. Ter posse de bola e rematar nem sempre é sinónimo de vencer. No entanto, da mesma forma que o Vitória tinha marcado dois golos num ápice, desta vez foi o Chaves que o conseguiu, com um remate de Rafael Lopes e uma cabeçada de William aos 76’ e 77’ respetivam­ente. A pressão dos flavienses foi imprópria para cardíacos e serviu para coroar, mais uma vez, Douglas, o herói da Taça, depois de três intervençõ­es determinan­tes.

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal