O Jogo

SHOW DE ISCO SALVA REAL LUSOS

Gijón esteve duas vezes em vantagem, mas não resistiu ao maior poder do líder do campeonato e à classe do médio espanhol que bisou. Coentrão foi titular cinco meses depois

- ANTÓNIO PIRES

GIJÓN REAL MADRID Estádio El Molinón, em Madrid Fernández Borbalán Cuéllar; Lillo, Babin, Amorebieta, Meré e Isma López; Álvarez (Afif 90’+2’), Vesga e Moi Gómez (Cases 69’); Carmona e Cop (Ndi 79’)

Rubi 2 3

Casilla; Danilo, Nacho, Sergio Ramos e Fábio Coentrão (Marcelo 57’); Isco, Kovacic (Casemiro 89’) e James, Lucas Pérez, Morata e Asensio (Mariano 71’)

Zinedine Zidane Cop (14’), Isco (17’), Vesga (50’), Morata (59’) e Isco (90’)

Álvarez (34’), Lillo (61’), Isma López (79’), Cases (87’), Morata (89’), Afif (90’+2’)

nada a assinalar

O Gijón aproveitou as rotações de Zinedine Zidane para quebrar um jejum de oito jogos seguidos em casa contra o Real Madrid sem marcar aos merengues. Contudo, nem o facto de ter estado por duas vezes em vantagem valeu aos asturianos a conquista de qualquer ponto, porque aos 90’ o líder de La Liga fez o 3-2 e regressou aos triunfos no campeonato após o empate no último dérbi.

No jogo que marcou o regresso à titularida­de de Fábio Coentrão cinco meses e meio depois, o Gijón, com uma entrada forte, aproveitou a menor rotina de uma equipa sem dez dos habituais titulares – Sergio Ramos foi a exceção, obrigado a ir a jogo, dadas as lesões de Pepe e Varane. Aos 15’, Cop bateu Casilla após grande passe de Vesga. Contudo, apenas três minutos depois, Isco empatou no seu primeiro lance de génio no jogo. Depois de tirar com classe dois defesas da frente, finalizou com um tiro indefensáv­el de pé esquerdo. A partida continuou bastante animada, mas o intervalo chegou sem novas alterações no marcador.

Aos 50’, o Gijón voltou a colocar-se em vantagem, num lance em que Babin assiste Vesga para um cabeceamen­to indefensáv­el. Apesar da boa exibição do português, Zidane trocou então Coentrão por Marcelo e, quase no imediato, viu Morata cabecear para o 2-2, após cruzamento de Danilo.

Crescia então o Real Madrid, comandado por um endiabrado Isco que, aos 72’, teve uma jogada digna de Maradona e assiste Marcelo para tiro ao lado. Mas o internacio­nal espanhol ainda tinha mais um coelho para tirar da cartola e, aos 90’, com um tiro de fora da área, assegurou o triunfo que permite ao Real – com um jogo a menos – manter três pontos de vantagem sobre o Barcelona antes da receção aos culé.

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Isco celebra efusivamen­te o golo que valeu ao Real Madrid um sofrido triunfo nas Astúrias
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