OTÁVIO TITULAR À ESQUERDA
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O FC Porto vai apresentar alas novos com o Feirense. Corona entrou bem com o Braga e vai jogar na direita, aparecendo Otávio na esquerda. O brasileiro ocupa a vaga de Brahimi, a cumprir castigo
A suspensão de Brahimi nas duas próximas jornadas do campeonato criou um problema a Nuno Espírito Santo e Otávio deverá ser a aposta para colmatar a baixa do internacional argelino na esquerda do ataque do FC Porto, atuando Corona na direita. O contexto é o mais favorável para o regresso do brasileiro à titularidade, situação que já não se verifica desde 17 de fevereiro, altura da receção ao Tondela. Nesse encontro da 22.ª jornada, recorde-se, Otávio tinha sido o preferido de Nuno para gerir Brahimi antes da receção à Juventus, na primeira mão dos oitavos de final da Champions, que se jogaria cinco dias depois. Sem o internacional argelino contra o Tondela, Otávio regressou aos relvados dois meses e meio depois de uma operação a uma hérnia inguinal na parede abdominal e conseguiu destacar-se, assistindo Soares na goleada (4-0).
A seu favor, o brasileiro tem a capacidade de passe – é um dos alas com mais passes a cada 90 minutos –, aspeto em que apenas é superado por Brahimi. Mas os números revelam o melhor de Otávio a cruzar, com 39,6 por cento de cruzamentoscertos,bemmelhordoqueDiogoJota(27,7%), Corona (30,8%) e Brahimi (26,8%). No capítulo das as- sistências, o brasileiro soma seis, tantas quanto Corona, o que também o coloca em vantagem sobre a concorrência para o lugar em aberto no onze. Na luta pela vaga no ataque, Diogo Jota surge como o concorrente em melhor forma nesta altura, mas, com ele no banco, Nuno terá na manga a oportunidade de corrigir mais do que uma posição no ataque portista em caso de necessidade.
A confirmar-se a aposta de Nuno Espírito Santo em Otávio, esta poderá ser uma oportunidade para o brasileiro recuperar algum do protagonismo perdido à entrada para a segunda metade da temporada. De 1514 minutos de utilização e 20 jogos a titular no início da época, Otávio passou para 159 minutos desde que voltou a jogar contra o Tondela, tendo perdido a titularidade. Passou a suplente de então para cá, com uma utilização que nunca mais foi além dos 20 minutos, como no jogo da Liga dos Campeões contra a Juventus.